Diante de qualquer circunstância que se apresente, a mente que é livre
não fica tranquila ou perturbada, nem concentrada ou dispersa. Ele simplesmente recebe os sons e as formas que
surgem diante de si. Esse é o poder do homem do Tao. Ele não é de forma alguma
limitado pelo bem ou pelo mal, pureza
ou impureza, ou pela felicidade e sabedoria mundanas. Essa é a
sabedoria de um buda. Certo e errado, bonito e feio, razoável e irracional –
todas as discriminações intelectuais estão completamente eliminadas. Sua mente
é livre, e nela os fenômenos surgem e desaparecem no mesmo instante.
Baizhang (720-814)
Nenhum comentário:
Postar um comentário