quinta-feira, 31 de outubro de 2013

As emoções perturbadoras

As emoções perturbadoras podem ser classificadas em cinco categorias: raiva, vaidade, desejo, inveja e delusão.
 
Abandone essas emoções, como quando descobre uma cobra venenosa em seu colo.
 
Padmasambhava
 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ter confiança na mente

“Ter confiança na mente” significa dar-se conta de que, como o espaço, a mente é espontaneamente presente desde o começo. Como o sol, está isenta de qualquer base para a escuridão da ignorância. Como uma flor de lótus, não é maculada por falhas. Como o ouro, não altera a sua própria natureza. Como o oceano, é imóvel. Como um rio, é incessante. Como o Monte Sumeru, é totalmente imutável. Uma vez que você compreenda que assim é e estabilize essa compreensão, a isso se chama “ter a visão da realização”.

Padmasambhava

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Na hora da morte

Na hora da morte, você seguirá acompanhado por quaisquer ações boas ou más que tenha cometido enquanto vivo.
 
Padmasambhava


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Não se distraia



Independentemente do quão profundos, vastos ou abrangentes os ensinamentos da Grande Perfeição possam ser, todos eles estão inclusos no seguinte: não devaneie e não fabrique nem que seja um átomo e não se distraia nem que seja por um só instante.

Padmasambhava

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Emoções perturbadoras

Qualquer emoção perturbadora é um veneno! São como palha pegando fogo.

Padmasambhava
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O maior aprendizado a ser realizado em minha prática. Minha mente não deveria ser a minha maior inimiga; por isso tenho tratado-a com atenção e carinho.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Manter a visão clara


A disciplina ajuda a manter a visão clara. Manter a visão clara faz com que prolonguemos nossos períodos de sobriedade. E sobriedade nada mais é do que sabedoria.
 
Tendo realizado a sabedoria, não estamos mais atados pelo desejo, raiva e ignorância e somos capazes de perceber todos os fenômenos como eles realmente são.
 
(Buda)
 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Samsara e Nirvana

Samsara é a mente virada para fora, perdida em suas projeções;

Nirvana é a mente virada para dentro, reconhecendo a sua própria natureza.

Tulku Urgyen Rinpoche

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Culpa é ira



O sentimento de culpa, na psicologia Budista, é definido como um tipo de ódio auto-dirigido. É uma outra forma de ira. E se estivermos motivados pela culpa que sentimentos, isso drenará toda a nossa energia; não nos dá força para ajudarmos os outros. Nós próprios acabamos por tomar o lugar central do palco quando estamos em “modo culpa".
 
Sharon Salzberg

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Eu sou muito atingido pela culpa, em especial quando erro por falta de disciplina. Se olho para trás e vejo que fiz o melhor, meus equívocos não me afetam tanto, eu fiz o melhor que pude. Mas se erro por não ter feito o que deveria me sinto mal, envergonhado diante de mim mesmo.

Não adianta forçar-me a "não sentir culpa". Melhor cuidar de não errar tanto por omissão, descuido ou acomodação.
 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Crie seu próprio caminho


Não sigas por onde o caminho te leva.
Vai antes por onde não existe caminho… e deixa o teu rastro.

Ralph Waldo Emerson

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Quando li esse texto gostei de sua sonoridade, do arranjo das palavras. E o postei, já a algum tempo, programado para hoje. Mas agora vejo que é tolice tentar deixar seu rastro. Prefiro ser como a fumaça que se desfaz no ar. Ao fim, somos todos fumaça.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Instruções para iniciantes

Por uns momentos, torna-te consciente do teu potencial para a mudança. Seja qual for a tua situação presente, a evolução e a transformação são sempre possíveis. Pelo menos, podes mudar a forma como vês as coisas e depois, gradualmente, mudas a tua forma de ser também. Toma a resolução, bem no teu íntimo, de te libertares da tua atual situação e desenvolve o entusiasmo necessário para desenvolver as qualidades positivas que estão latentes em ti.
 
Matthieu Ricard
 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Tolerância


Um dia o Dalai Lama recebeu uma visita de um monge vindo do Tibete, depois de este ter passado 25 anos em campos de trabalho forçado chineses. Os seus torturadores tinham-no levado ao limite da sua vida várias vezes.

O Dalai Lama falou durante bastante tempo com o monge, tendo ficado comovido por o encontrar tão sereno, depois de passar por tanto sofrimento. Perguntou-lhe ainda se ele alguma vez tinha tido medo.

O monge respondeu:

“Tive frequentemente medo de começar a odiar os meus torturadores, pois se tal tivesse acontecido, teria começado a destruir-me a mim próprio.“

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Magoar os pés

Quem não quer magoar os seus pés quando anda sobre a terra, tem duas opções.

Ou cobre a Terra inteira com tecido… ou então faz para si um par de sapatos.

Shantiveda

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Responsabilidade universal

 
A meta do praticante budista é cultivar um amor imparcial, sinceramente desejando felicidade a todos os seres no universo. E isso obviamente não é fácil.
 
Meditemos sobre isso. Sejam os outros belos ou feios, bons ou maus, são todos seres humanos como nós. E assim como nós, eles querem ser felizes e não sofrer, o que certamente é direito deles assim como nosso. Reconhecendo que todos os seres são iguais em suas aspirações e em seu direito à felicidade, sentimos a empatia que nos aproxima. À medida em que nos familiarizamos com esse altruísmo imparcial, finalmente experienciamos um sentimento de responsabilidade universal.
 
Dalai Lama
 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A Alegria dos Outros

A compaixão é um poderoso estado mental,
Uma incapacidade de tolerar o sofrimento dos outros,
Há seres nos seis reinos aprisionados pela dor e suas causas,
E constatar isso enche nossos olhos de lágrimas.
A verdadeira alegria é deleitar-se com a satisfação e o sucesso dos outros,
É cultivar o desejo de que todos sejam felizes.
 
É uma imensa alegria quando os outros a alcançam por si mesmos
E é nosso grande desejo que eles nunca sejam privados dela.

Jigme Lingpa

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A fonte dos venenos mentais

O Budismo ensina que a fonte de nossos venenos mentais é a ignorância acerca da natureza dos seres e das coisas, o que cria um abismo entre nossas percepções e a realidade. Tomamos como permanente o que é impermanente. O que chamamos felicidade é frequentemente causa de sofrimento, como por exemplo, riqueza, poder, fama e prazeres fugazes. As coisas são vistas como "agradáveis" ou "desagradáveis", e os seres, como "bons" ou "maus". O "eu" que vê as coisas dessa forma também parece ser real, concreto.
 
Esse engano é o que provoca os poderosos reflexos de apego e aversão que inevitavelmente conduzem ao sofrimento.
 
Matthieu Ricard
 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O mais profundo refúgio

O último refúgio, o mais profundo, não é outro senão o da nossa própria mente. Atrávés do reconhecimento de sua essência, com a cuidadosa vigília da consciência que reluz continuamente por trás das nuvens de confusão, a pessoa se verá naturalmente protegida das inúmeras causas de sofrimento. Preservando continuamente a consciência desperta e atenta, não sentirá mais as perturbações e os obscurecimentos emocionais, pois estes não mais afetarão sua mente.   
 
Matthieu Ricard
 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

O Poder da Mente

A mente é muito poderosa. Ela pode criar felicidade ou sofrimento, céu ou inferno. Se, com a ajuda do Darma, você pratica para eliminar seus venenos interiores, nenhum fator externo irá afetar sua felicidade. Mas enquanto esse venenos permanecerem em sua mente, você não encontrará a felicidade mesmo que a busque pelo mundo todo.
 
Dilgo Khyentse Rinpoche
 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A vida é como um relâmpago

Esta nossa existência é tão transitória como as nuvens do outono
Pois assistir ao nascimento e a morte dos seres
                      é como observar os movimentos de uma dança.
A vida é como um relâmpago no céu,
                      correndo como um riacho montanha abaixo.

Buda

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Mestres

Quando alguém faz algo errado, é nosso mestre de tolerância.
Quando alguém é chato, é nosso mestre de paciência.
Se alguém diz uma bobagem, é nossa oportunidade de olhá-lo como um sábio. 

Monge Genshô
 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Atenção plena

Mesmo que minha visão seja mais ampla que o céu,  
A atenção que dedico aos meus atos e seus efeitos é mais fina que a farinha.

Padmasambhava

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O fruto das ações

 
Você não pode provar o sabor do fruto das ações benéficas que não praticou, nem escapar das consequências de suas atitudes nocivas.
 
Pratique todos os atos benéficos possíveis, mesmo os menores. O acúmulo de pequenas gotas por fim não preenche um grande jarro?

Jetsun Mingyur Paldron

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Impermanentes

Como uma estrela cadente, uma miragem, uma chama,
Uma ilusão de ótica, gotas de orvalho, bolhas na água corrente,
Um sonho, um facho de luz, uma nuvem:
Assim devem ser consideradas todas as coisas.

Buda