segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Seja natural



O Dharma do Buda não é encontrado nos livros. Se você quer realmente ver por você mesmo sobre o que o Buda estava falando, você não precisa se chatear com livros. Observe sua própria mente. Examine para ver como sentimentos vem e vão, como pensamentos vem e vão. Não se apegue a nada. Apenas seja plenamente consciente do que quer que exista para ver. Este é o caminho para as verdades do Buda. Seja natural. Tudo que você faz em sua vida é uma chance para praticar. Tudo é Dharma.


Ajahn Chah



Não se deixe distrair


Quando você estiver imerso nas coisas do mundo, conserve sua mente naquilo que estive fazendo. Se estiver escrevendo, mantenha a mente no tracejar da caneta. Se estiver costurando, concentre a mente em cada ponto. Não se deixe distrair. Não pense em cem coisas ao mesmo tempo. Não fique viajando no que aconteceu ontem ou no que pode acontecer no futuro.



Chagdud Tulku Rinpoche


domingo, 29 de janeiro de 2017

Querer ir além do sonho é também sonhar



Se eu adotar a prática de descartar tudo como um sonho, aonde isso me levará?

Aonde quer que ela o leve, será um sonho. A própria ideia de ir além do sonho é ilusória. Por que ir a algum lugar? Basta dar-se conta de que você está sonhando um sonho a que você chama de mundo, e parar de buscar saídas. O sonho não é problema seu. Seu problema é que você gosta de uma parte do sonho e não gosta de outra. Goste dele por inteiro, ou não goste dele, e pare de se queixar. Quando você tiver visto o sonho como sonho, você terá feito tudo o que é preciso ser feito.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo”, pág 108 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)






sábado, 28 de janeiro de 2017

Um homem liberto



Por que razão um homem liberto deveria, necessariamente, obedecer a convenções? No momento em que se torna previsível ele deixa de ser livre. Sua liberdade reside em ser livre para agir conforme a necessidade do momento, obedecer aos requisitos da situação. Liberdade para fazer o que se gosta, na verdade, é aprisionamento, ao passo que ser livre para fazer o que se deve, o que é certo, é a liberdade real.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo”, pág 106 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)



sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Compromisso firme com a Verdade



Mas ir do despertar para a iluminação requer um certo tipo de compromisso firme para com a Verdade. É um entregar-se ao que foi realizado, uma resolução de não recuar diante do que quer que seja. E para quem realmente ama a Verdade, essa entregar-se não será evitado.


Adyashanti
(retirado do facebook)



quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Alberto Caeiro - Há metafísica bastante em não pensar em nada.



Há metafísica bastante em não pensar em nada.

O que penso eu do Mundo?
Sei lá o que penso do Mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.

Que ideia tenho eu das coisas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?
Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).

O mistério das coisas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o Sol
E a pensar muitas coisas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o Sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do Sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do Sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.

Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores
A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber que o não sabem?

«Constituição íntima das coisas»...
«Sentido íntimo do Universo»...
Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.
É incrível que se possa pensar em coisas dessas.
É como pensar em razões e fins
Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores
Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.

Pensar no sentido íntimo das coisas
É acrescentado, como pensar na saúde
Ou levar um copo à água das fontes.

O único sentido íntimo das coisas
É elas não terem sentido íntimo nenhum.

Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!

(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as coisas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)

Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.

Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.

E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?),
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.


Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
(em “Poemas de Alberto Caeiro”)




quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Traduzir-se (Ferreira Gullar)



Uma parte de mim
é todo mundo;
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera;
outra parte
delira.

Uma parte de mim
almoça e janta;
outra parte
se espanta.

Uma parte de mim
é permanente;
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem;
outra parte,
linguagem.

Traduzir uma parte
na outra parte
— que é uma questão
de vida ou morte —
será arte?


Ferreira Gullar
(em “Na vertigem do Dia”)


terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Liberdade é insegurança



Os seres humanos sentem necessidade de proteção e segurança, e isso muitas vezes é o que alimenta sua busca espiritual. Essa necessidade de proteção e segurança é o que causa tanto sofrimento e confusão. Porque a liberdade é um estado de total e absoluta insegurança, de não saber.


Adyashanti
(retirado do facebook)



segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Os livres não querem nada



Aqueles que são livres não querem nada.

Não querem nada de suas mentes, não querem nada de suas emoções, não querem nada de outras pessoas, não querem nada da vida. Eles não querem nada.

E se você não quer nada, tudo o que resta é uma sensação incrível de liberdade.


Adyashanti
(retirado do facebook)


domingo, 22 de janeiro de 2017

Fluir com a vida


Não sigo e nem estabeleço regras. Eu fluo com a vida – com fé e sem resistências.

Sri Nisargadatta Maharaj
(retirado do facebook)



sábado, 21 de janeiro de 2017

Mundo mental



Sempre que você acredita em seus pensamentos, quando toma o que pensa como sendo realidade, você sofre. Pode não parecer, mas quando você acredita em seus pensamentos, passa a viver num mundo de sonhos, onde a mente conceitualiza, dá significado a um mundo que na verdade não existe – a não ser na sua cabeça. Dessa maneira nos sentimo isolados, desconectados uns dos outros e recuamos mais e mais para o nosso mundo mental, o mundo que criamos.  


Adyashanti
(em “Falling into Grace”)



sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Mais do que sentir-se bem



Para ser verdadeiramente livre, você deve desejar a Verdade mais do que deseja sentir-se bem. Porque se o seu objetivo é apenas sentir-se bem, logo que se sentir melhor perderá o interesse na Verdade.

Isto não significa contudo que sentir-se bem ou experimentar amor e felicidade sejam ruins. Qualquer um escolheria a felicidade ao sofrimento. Mas se esse desejo de sentir-se bem é mais forte do que o desejo de ver, conhecer e experimentar a Verdade, ele estará sempre distorcendo a percepção do que é Real e corrompendo a sua mais profunda integridade.


Adyashanti
(retirado do facebook)


quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

As flores e a lua o guiarão



A chuva cessou,
as nuvens se foram,
e o bom tempo voltou.

Se o seu coração é puro
todas as coisas do seu mundo
também são puras.

Abandone esse mundo flutuante
volte-se para si mesmo
e as flores e a lua
o guiarão pelo Caminho.



Ryokan (1758-1831)


quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Permaneça vazio



Meu conselho mais importante: permaneça vazio.
Abandone todo esse entulho em sua mente.
Mantenha-se apenas como a testemunha impessoal do que quer que aconteça.
Essa é a atitude mais importante, o caminho mais elevado.
Aceite e siga essa sugestão com todo o seu coração.
Você verá que essa é a única coisa necessária para alcançar a liberdade.


Mooji
(em “White Fire”)



terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Budas querendo ser Budas



A verdadeira felicidade não tem uma causa, pois ela surge da própria natureza do ser. Nós só buscamos a felicidade quando estamos adormecidos para a nossa verdadeira natureza, e sonhamos que a iluminação está fora de nós, em outro lugar. Mas todos nós já somos o que estamos procurando. Somos Budas querendo ser Budas.


Adyashanti
(retirado do facebook)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

O maior ato de compaixão



Perceba que todas as vezes em que você coloca sua plena atenção no agora, esse agora é tremendamente simples. Você esquece totalmente o desejo de estar em outro lugar, de ser um outro alguém. O agora é totalmente adequado. Você percebe que nem você, nem o seu vizinho, e nem o mundo, são problemas a serem resolvidos. Isto é revolucionário, considerando-se o atual estado da consciência da humanidade.

Imagine o que aconteceria se você compreendesse plenamente que você não é um problema a ser resolvido? Imagine se você compreendesse que sempre que você acreditar ser um problema, trata-se na verdade de um movimento da mente que diz “não importa o que esteja acontecendo, está errado”.

O maior ato de compaixão é para com você mesmo. Quando você não se enxerga mais como um problema, você encontra a “paz que ultrapassa todo entendimento”.


Adyashanti
(retirado do facebook)


domingo, 15 de janeiro de 2017

sábado, 14 de janeiro de 2017

Clarice Lispector: Respeite mesmo o que é ruim em você




Não pense que a pessoa tem tanta força assim a ponto de levar qualquer espécie de vida e continuar a mesma. Até cortar os defeitos pode ser perigoso - nunca se sabe qual o defeito que sustenta nosso edifício inteiro... há certos momentos em que o primeiro dever a realizar é em relação a si mesmo. Quase quatro anos me transformaram muito. Do momento em que me resignei, perdi toda a vivacidade e todo interesse pelas coisas. Você já viu como um touro castrado se transforma em boi. Assim fiquei eu...

Para me adaptar ao que era inadaptável, para vencer minhas repulsas e meus sonhos, tive que cortar meus grilhões - cortei em mim a forma que poderia fazer mal aos outros e a mim. E com isso cortei também a minha força.

Ouça: respeite mesmo o que é ruim em você - respeite sobretudo o que imagina que é ruim em você - não copie uma pessoa ideal, copie você mesma - é esse seu único meio de viver.

Juro por Deus que, se houvesse um céu, uma pessoa que se sacrificou por covardia ia ser punida e iria para um inferno qualquer. Se é que uma vida morna não é ser punida por essa mesma mornidão.

Pegue para você o que lhe pertence, e o que lhe pertence é tudo o que sua vida exige. Parece uma vida amoral. Mas o que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesma.


Clarice Lispector
Carta. Berna – Suiça, 1947


sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Reconhecer a quietude presente



Mas se você tentar fazer a quietude acontecer, você irá perdê-la. Se você tentar fazer a paz acontecer, você irá perdê-la. Este é mais como um processo de reconhecimento, dar reconhecimento a uma quietude que está naturalmente presente.


Adyashanti
(retirado do facebook)



quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

O sincero impulso ao despertar



A verdade é que a maioria das pessoas, ao contrário do que dizem, não querem despertar. O que elas desejam é a sua ideia do despertar. O que elas realmente querem é serem felizes em seu estado de sonho.

Mas o verdadeiro e sincero impulso em direção à iluminação é algo que vai muito além do desejo de tornar melhor o nosso estado de sonho. É a disposição de submeter-se a tudo o que for necessário para despertar.

O impulso autêntico em direção à iluminação é como uma oração na qual se pede o que for necessário para nos conduzir a um despertar completo, não importando se para isso ocorrerá algo maravilhoso ou terrível. É um impulso que não cria condições para aquilo que precisamos atravessar.


Adyashanti
(retirado do facebook)



quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Estado inalterado de consciência



O estado de consciência no qual a grande maioria da humanidade está, não é natural. É alterado. Nós não precisamos ir à procura de estados alterados de consciência; a humanidade já está num estado alterado de consciência. Ele se chama separação. A separação é o derradeiro estado alterado de consciência.

Ao contrário do que se costuma pensar, a iluminação não tem nada a ver com estado alterado de consciência. A iluminação é um estado inalterado de consciência. É pura consciência como ela realmente é, antes de ser transformada em algo, antes de ser alterada de alguma maneira.


Adyashanti
(retirado do facebook)



terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Fé na Mente (estrofes 1 a 4)



O Grande Caminho não é difícil
para aquele que não tem preferências.
Quando apego e desapego estão ausentes
tudo se torna claro e evidente.
Mas se houver a menor preferência pessoal
o céu e a terra se dividirão.

Se você deseja ver a Verdade
não crie apego ou aversão a nada.
Apegar-se ao que gosta contra o que não gosta
é a doença da mente.
Quando o significado mais profundo não é compreendido,
a natural paz da mente é perturbada em vão.

O Caminho é perfeito como o espaço infinito
nele nada falta e não há nada em excesso.
Na verdade, é por escolhermos aceitar ou rejeitar
que não vemos a verdadeira natureza das coisas.

Não te emaranhes nas coisas visíveis,
e nem nas emoções sempre vazias.
Seja sereno na unicidade das coisas e
as visões errôneas desaparecerão por si mesmas.


Sengcan (Terceiro Patriarca Chan -Zen)
(em “Faith in Mind”)


segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Seja paciente e gentil consigo mesmo



O pensar obsessivamente surge do medo, da ansiedade e da luta. Estes são os condutores do pensar excessivo. Por isso, além da prática de meditação, você pode querer começar a contemplar do que você tem medo, do que você está fugindo, o que você não quer lidar dentro de você ou na sua vida. Por contemplar quero dizer identificar exatamente quais medos estão lhe conduzindo. Sobre quais suposições eles estão construídos? De que você está correndo?

De igual forma, o pensamento descontrolado é a sua mente buscando paz — como se você por pensar o suficiente e entender o suficiente, a sua mente pudesse estar em paz. Mas a mente nunca consegue pensar o suficiente até chegar à paz duradoura. Na verdade, na corrida da mente para encontrar paz e segurança, ela ignora a paz que já está presente dentro da presença da consciência.

Portanto contemple do que a sua mente está tentando fugir, e o que está procurando. E comece a mostrar à sua mente que a paz está disponível no presente. Traga literalmente a atenção da sua mente para a paz maior da consciência. E dê à sua mente algo para fazer na forma de seguir sua respiração. Apenas siga a respiração sempre que você puder durante o dia, porque isso irá acalmar o seu sistema nervoso e dará à sua mente algo para fazer diferente de pensar obsessivamente. Claro, os pensamentos podem vir, mas ancore-os na respiração. Seja paciente e gentil consigo mesmo. Muito paciente e muito gentil.


Adyashanti
(retirado do facebook)


domingo, 8 de janeiro de 2017

sábado, 7 de janeiro de 2017

Problemas mentais



Por ainda não terem despertado para a Verdade, as pessoas têm problemas mentais. E o pior é que não acreditam que o tenham! Que outra expressão usar quando se vive acreditando ser algo que não é e lutando o tempo todo para defender as ideias que você criou? A pessoa que pensamos ser na verdade não existe. Jamais existiu. Saber que nenhuma imagem sua é real deveria trazer enorme alívio e uma grande libertação, mas quem está disposto a ouvir isso?



Mooji
(retirado do facebook)




sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Deixar que passe





Deixar que passe. O Zen nos convida a não considerar a emoção como uma adversária. A prática espiritual consiste então em não subir mais no trem das emoções perturbadoras, mas olhar os vagões passarem: “Olhe, esta é a minha raiva”, “Olhe, este é o meu medo”. Ousar não se fixar em nada permite atravessar as tempestades sem se machucar. Não é grave que a raiva, o medo ou a tristeza  venham me visitar. Tomara que nunca se instalem no coração. Portanto, mil vezes por dia deixar que passem...


Alexandre Jollien
(em “O Caminho da Sabedoria – Conversas entre um Monge, um Filósofo e Psiquiatra Sobre a Arte de Viver”)


quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Como ajudar?



E quanto às pessoas a quem você quer ajudar, elas estão em seus respectivos mundos devido a seus desejos, não há como ajudá-las, senão através desses mesmos desejos. Tudo o que você pode fazer é ensiná-las a ter os desejos certos, para que elas possam elevar-se acima deles e se libertar da compulsão de criar e recriar mundos de desejos, moradas de dor e prazer.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo”, pág 81 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Já estamos no estado natural



O que eu percebi foi que a paz e a quietude que eu estava tentando alcançar já estavam presentes. Tudo o que eu tinha que fazer era parar de persegui-las. Tudo que eu tinha a fazer era permitir que a minha experiência fosse tal como era.

Na verdadeira meditação, nós começamos deixando as coisas serem como são. Não estamos nos movendo em direção ao estado natural ou tentando criá-lo;  nós já estamos no estado natural desde o início.


Adyashanti
(retirado do facebook)