terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Uma imensa compaixão





Compreender o vazio não é suficiente. Você precisa desenvolver uma grande compaixão por todos os seres que ainda não realizaram esse vazio, sejam eles inimigos, amigos ou estranhos. Você precisa nutrir uma compaixão que não crie distinções entre bons e maus. E precisa compreender que a compaixão surge através da meditação, e não simplesmente esperando, achando que ela surgirá do vazio por conta própria.

Você deve meditar dia e noite sobre a compaixão, uma compaixão centenas de vezes mais forte daquela de uma mãe por seu filho em perigo; uma compaixão intensa, que surja sempre que você refletir sobre o sofrimento dos seres sensíveis.

E uma vez que essa compaixão nasça você deverá comprometer-se, com a máxima energia: “Até atingir a iluminação, farei o possível para beneficiar todos os seres sem omitir um só, não importando o mal que eles tenham feito e não importando as dificuldades que eu possa vir a enfrentar.


Shabkar
(em “On The Path of Enlightenment: Heart Advice from the Great Tibetan Masters”)


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