Todas as coisas, emoções,
fatos e pessoas que surgem diante de nós são diferentes manifestações de uma
coisa só: a Realidade mais ampla, que a tudo permeia. Vemos a essas
manifestações como se elas fossem separadas, distintas e sem ligação umas com
as outras. Mas essa é apenas uma percepção superficial e falha da Realidade.
Somos, todos e tudo o mais, um só.
Por isso todos os mestres
afirmam que os outros seres são eu mesmo. Que o que fazemos a cada um,
estamos fazendo a nós mesmos; que devemos cuidar de cada coisa que se apresente,
agradável ou desagradável, com cuidado e gentileza. Lavar o arroz, varrer o chão,
recolher as fezes do cachorro, é tão sagrado como a meditação sentada, uma
reverência profunda ou a contemplação de algo inspirador. Pois, no plano mais
profundo, tudo é meditação. Tudo é sagrado.
eu