O exercício é simples: identificar, para desarraigá-lo,
esse hábito de se colocar no centro, sempre e acima de tudo, de nunca
instrumentalizar o outro, mas amá-lo verdadeiramente. Um dia um monge me disse
sem rodeios: “Estar verdadeiramente desperto
consiste em não relegar mais os outros a um segundo plano, deixar de se
atribuir privilégios sobre os outros seres animados”. Santo trabalho...
Alexandre Jollien
(em “O Caminho da Sabedoria – Conversas entre um Monge, um Filósofo e Psiquiatra Sobre a Arte de Viver”)
(em “O Caminho da Sabedoria – Conversas entre um Monge, um Filósofo e Psiquiatra Sobre a Arte de Viver”)