quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Verdadeiramente desperto





O exercício é simples: identificar, para desarraigá-lo, esse hábito de se colocar no centro, sempre e acima de tudo, de nunca instrumentalizar o outro, mas amá-lo verdadeiramente. Um dia um monge me disse sem rodeios: “Estar verdadeiramente desperto consiste em não relegar mais os outros a um segundo plano, deixar de se atribuir privilégios sobre os outros seres animados”. Santo trabalho...


Alexandre Jollien
(em “O Caminho da Sabedoria – Conversas entre um Monge, um Filósofo e Psiquiatra Sobre a Arte de Viver”)



terça-feira, 29 de novembro de 2016

Menos "eu"



Quanto mais você se identifica com o ego, mais pesada lhe parece a vida. Quanto menos “eu” houver, mais a verdade se revela.
Aquele que compreende isso começa a ver as coisas de uma maneira mais tranquila e leve.
Mantenha-se assim: observando.
Movimente-se assim: vazio.
Não espere que a realidade venha.
Reconheça, dentro de teu coração: “Eu já estou aqui!”



Mooji 



segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Você está disposto a isso?





Não use sua mente para avaliar o quanto foi bom o dia.
Basta estar presente.
Seja como o espaço - ele nunca envelhece, não tem mudanças de ânimo.
Seja como um límpido espelho – ele não tem opiniões ou preferências.
Não diz, 'Eu gosto de refletir as flores, mas não barbas.
O quer que surja a sua frente, ele reflete perfeitamente.

Portanto, não desista. Seguindo essas simples orientações
sua mente se tornará leve, aberta e clara. Por quê?
Porque é natural que sua mente seja assim.
São apenas a educação, uma cultura nociva e os maus hábitos
que distorcem sua percepção e se reconhecimento da realidade.

Basta ser muito disponível e presente
e aceitar que cada dia é o seu melhor dia,
cada momento é o seu momento.

Você está disposto a  isso?


Mooji
(retirado do facebook)



domingo, 27 de novembro de 2016

Ver o falso como falso


Ver o falso como falso é meditação. Ela tem que acontecer o tempo todo.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo”, pág 48. Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)


sábado, 26 de novembro de 2016

Graça amarga




O medo surge muito poderosamente em nós porque esquecemos o que somos. Acreditamos ser esses corpos, porém estes são mortais. No momento em que a Consciência, que é eterna, identifica-se com o corpo que é perecível, os traumas e os medos surgem, porque surge a ideia: “Estou em uma contagem regressiva, um dia isso tudo acabará.”

Mooji
(Trecho de uma entrevista concedida `a revista virtual Conscious2  - 19 de Novembro de 2015)





sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Não faça nada





Não faça nada, absolutamente nada! Apenas mantenha o reconhecimento Eu Sou. Permaneça aí. Assimile esse reconhecimento sobre sua essência. Sustente esse reconhecimento Eu Sou em sua meditação. Isso permite compreender que o Eu Absoluto não é o mesmo que o eu comum. Na meditação, nada deve ser retido na mente. Mesmo que alguns pensamentos surjam na tela da mente, mantenha-se indiferente, permaneça sereno, não faça nada. Evite reter qualquer coisa durante a meditação, pois se o fizer, a dualidade surgirá. Nada precisa ser feito. E então todos os segredos serão revelados e desaparecerão.


Nisargadatta Maharaj
(em “Nectar of Imortality”)


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

A verdade não é para os que buscam segurança




A verdade, portanto, não é para as pessoas respeitáveis, nem para os que desejam a expansão, o preenchimento do seu próprio “eu”. A verdade não é para os que buscam segurança e permanência; porque a permanência que buscam é meramente o oposto da impermanência. Presos que estão na rede do tempo, buscam aquilo que é permanente; (…) Por conseguinte, o homem que deseja descobrir a realidade tem de sustar a busca – o que não significa que deva contentar-se com o que é.

Krishnamurti
(em “A Arte da Libertação” – retirado do site http://www.krishnamurti.org.br)


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Em meio a paz inabalável




Quando você está verdadeiramente sereno
e sem qualquer tensão,
a vida lhe dará um beijo.

Ela revelará a você pérolas de sabedoria
que não podem ser encontradas em algum livro.

Em seu coração nascerá uma flor
inexistente em qualquer outro lugar.
E brotará então uma alegria imensa, que jamais poderá se extinguir.

Ali, em meio a essa paz inabalável,
intuitivamente brilha a compreensão:

Eu sou a Essência sem fim.


Mooji

(retirado do facebook)


terça-feira, 22 de novembro de 2016

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Abandonando o controle mental



O despertar espiritual não acontece através de qualquer tipo de entendimento intelectual. Nós não podemos chegar á nossa verdadeira natureza através de palavras, através de conceitos, através de ideias, ou através de teologia. Nenhum desses meios revela a nossa verdadeira natureza.

É extremamente importante perceber que quando a mente está tentando entender, quando a mente está tentando alcançar uma compreensão intelectual da realidade última, a mente está simplesmente tentando permanecer no controle. É uma forma intelectual de controle mental, e ele precisa de ser abandonado também.


Adyashanti
(retirado do facebook)


domingo, 20 de novembro de 2016

Quando for dormir




Quando a morte se aproximar, lembre-se que você não tem nem forma e nem cor. “Eu Sou a Essência”, esse é o último pensamento que você deve ter. Você conhece seu corpo, mas não é esse corpo.

Quando for dormir, durma lembrando-se dessa realidade. “Muitos pensamentos impuros vem e vão, mas eu sou imutável, eu sou infinito, eu sou a Verdade.” Durma com essa convicção e todos os pensamentos impuros serão absorvidos. Não vá dormir na condição de escravo de sua mente; seja o mestre dela. Crie esse hábito e torne-se absolutamente desapegado e senhor da sua mente.

Nisargadatta Maharaj
(em “Seeds of Consciousness”)



sábado, 19 de novembro de 2016

Livre e silencioso




Você pode estar ocupado em várias atividades e trabalhar com o maior entusiasmo e, mesmo assim, permanecer internamente livre e silencioso, com uma mente que é como um espelho, que a tudo reflete, sem ser afetada


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo”, pág 46. Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Onde reside a Realidade





A experiência que se adquire, mesmo quando sublime, não é real; por sua natureza, ela vem e vai. Já a realização não é tanto uma conquista, mas uma compreensão; uma vez atingida, não pode ser perdida.

A mente comum é inconstante, errante, sujeita a transformações de momento a momento. Não se apegue à mente e seu conteúdo. A mente prende, bloqueia. Tentar perpetuar um flash de insight ou uma explosão de felicidade é, na verdade, destruir aquilo que se quer preservar, pois o que vem precisa partir. O permanente, porém, está além de indas e vindas.

Vá até a raiz de todos os fenômenos, para Essência do ser. Além do ser e não-ser reside a imensa Realidade.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “I Am That”)



quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Silêncio profundo da realidade




Apenas o absoluto é. Todo o resto é uma questão de nome e forma. E enquanto você se agarrar à ideia de que apenas o que tem nome e forma existe, o Supremo parecerá não existir. Quando você entender que nomes e formas são conchas ocas sem conteúdo algum, e o que é real é sem nome e sem forma, pura energia da vida e luz da consciência, você estará em paz – imerso no silêncio profundo da realidade.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo”, pág 35. Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Nosso maior patrimônio





O maior patrimônio que podemos ter é o reconhecimento Eu Sou. Apesar disso, o que fazemos? Entregamos esse conhecimento ao corpo e dizemos “Eu sou o corpo”. Agindo assim, a completude e o ilimitado que somos é reduzido ao limitado, a um corpo insignificante. E é por sermos incapazes de abandonar essa conexão com o corpo que temos medo da morte.



Sri Nisargadatta Maharaj
(retirado do facebook)


terça-feira, 15 de novembro de 2016

O que mais preciso saber?




A mente, em condições normais, deveria estar sempre quieta – a atividade incessante é um estado mórbido.  O universo funciona por si só – disso eu sei. O que mais preciso saber?


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo”, pág 32. Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)



segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Embromação





Eu sempre insisto para que vocês simplesmente encontrem a Essência. Se houver algo a ser descartado, isso ocorrerá naturalmente. Vocês não têm que tentar livrar-se de nada – apenas descubra o que é verdadeiro. Isso é tudo. Se vocês acreditarem que antes precisam livrar-se alguma coisa, já terão começado criar condições: “Quando eu conseguir livrar-me disso, estarei próximo de minha meta.” Isso na verdade é embromação disfarçada de autodescoberta. A mente se alimenta desses “quando”, “só então”, “se”, “mas”...

E nada disso é necessário para descobrir a Verdade.


Mooji
(em “White Fire”)


domingo, 13 de novembro de 2016

Eu cheguei. Eu já estou em casa.




Nós já somos aquilo que desejamos ser. Não precisamos nos tornar qualquer outra coisa. Tudo que precisamos fazer é sermos nós mesmos, plena e autenticamente. Não precisamos correr atrás de nada. Já temos em nós o cosmos inteiro. Simplesmente nos voltamos para nós mesmos com atenção plena e então tocamos a paz e a alegria que já são presentes em nós e que estão ao redor de nós. Eu cheguei. Eu já estou em casa. Não há nada mais a fazer.


Thich Nhat Hanh
(em “The Pocket Thich Nhat Hanh”)



sábado, 12 de novembro de 2016

Não ser ninguém





Nós somos o puro, intemporal e imutável ser, mas por causa dos debilitantes efeitos do ego e da identidade pessoal, muitos se afastaram desse estado natural  e por isso começaram a sofrer profundas inseguranças. Consequentemente, querem então tornar-se “pessoas especiais” e investem muita energia nisso. Mas na verdade - ou melhor, de um ponto de vista mais amplo - ninguém é especial, pois para ser especial é preciso que as outras pessoas não o sejam. Talvez se pense que “se eu não for especial e diferente, serei vulnerável”. Mas na verdade, ser especial, ser alguém, é que é ser vulnerável.

Paradoxalmente, o caminho para livrar-se da vulnerabilidade psicológica é não ser ninguém. De certo modo, sem o apego e o orgulho da identidade pessoal, passamos a sentir e saber que “Eu sou o que todos são.” Esse sentimento é muito maior e mais real do que “os outros e eu somos separados e diferentes”. Parece que temos medo de descobrir isso, mas essa é a verdadeira libertação. E daí surge um imenso amor, uma verdadeira alegria, e grande compaixão.


Mooji
(em “White Fire”)



sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O caminho sem caminho




Pratique o hábito de ver a si próprio como uma consciência, não como um corpo ou pessoa. Não se ligue a qualquer objeto ou conceito, por mais atraentes que estes sejam e nem se apegue à ideia de personalidade. Assim a origem de todos males desaparecerá. Permaneça na Consciência ampla como o espaço e livre de todas as concepções. Este é o caminho sem caminho para a Sabedoria Atemporal.


Mooji
(retirado do facebook)

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Dê o primeiro passo




Tudo virá à medida em que você for caminhando. Dê o primeiro passo. Todas as bençãos vêm de dentro. Volte-se para dentro. Você conhece o eu sou. Permaneça nele todo o tempo que puder, até que ele passe a surgir de forma espontânea. Não há caminho mais simples e nem mais fácil.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo”, pág 12. Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)


quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Chegar ao cume





No budismo, o Despertar é uma meta claramente definida, que está diante de nós um pouco como o Everest para aquele que quer escalá-lo. Não duvido da existência daquilo que se ergue majestosamente diante de meus olhos, mas me pergunto se eu seria capaz de fazer os esforços necessários para chegar ao cume, se isso vale a pena, se não seria melhor ir à praia. No entanto, ao pensar bem, vejo claramente que almejo escalar essa montanha porque sei que vale a pena me libertar da ignorância, do ódio, do ciúme, da vaidade, da avidez, etc., e não hesito mais.


Matthieu Ricard
(em “O Caminho da Sabedoria – Conversas entre um Monge, um Filósofo e Psiquiatra Sobre a Arte de Viver”)


terça-feira, 8 de novembro de 2016

Não há nada errado



Na realidade, não há nada errado se você tem a mente certa.
Você só vê as coisas como erradas porque algo em você não está funcionando harmoniosamente.


Mooji
(em “White Fire”)



segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Nada é tudo




Nada é tudo. Alguém pode perguntar: “como isso é possível?” Não estão todos perdendo tempo buscando “algo”? Por quê? Pode ser porque cada um supõe ser “alguém”. Mas nunca é para achar este algo em alguém. Na verdade, a pressuposição e a convicção de ser apenas um corpo é o obstáculo básico para perceber quem se é realmente. O momento do agora está cheio e pronto para lhe entregar Tudo se você estiver pronto para aceitar Nada!


Nitin Ram
(no prefácio de “Nada é Tudo: A Quintessência dos Ensinamentos de Sri Nisargadatta Maharaj”)


domingo, 6 de novembro de 2016

Integridade




O que é supremamente importante é estar livre de contradições: o objetivo e o caminho não devem estar em planos diferentes, a vida não deve brigar com a luz, o comportamento não deve trair a crença. A isso pode-se chamar de integridade, inteireza. Você não deve jamais recuar, desfazer, desenraizar, abandonar o terreno conquistado. A tenacidade de propósito e a sinceridade da busca irão levá-lo à sua meta.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo”, pág 12. Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)



sábado, 5 de novembro de 2016

Você está sonhando uma história de sua vida




Às vezes as pessoas estão falando e elas parecem tão convencidas de que algo está acontecendo.
Eu ouço e digo: "Oh meu Deus, olhe isso! Você está tão convencido… Se você não estivesse tão convencido, você estaria livre."
Você está sonhando uma história de sua vida, é uma história de fantasmas!
Você está apenas sonhando quem você pensa que é.

O seu Ser original está aqui, feliz, pacifico, aberto, cheio de amor e presente!


Mooji
(retirado do facebook)


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Tudo é dádiva





Agradeça ao Supremo por tudo que a vida trouxer. Tudo é dádiva, tanto as ocorrências doces como as amargas. Tudo acontece para o seu crescimento, liberdade e celebração. Sinta-se feliz! Isso é bem-aventurança! Quando reconhece seu direito no universo, você coopera com os outros de maneira fácil e espontânea, pois essa é sua verdadeira natureza. Sendo quem realmente é, você inspira os outros a serem quem realmente são.  Por reconhecer e confirmar sua natureza verdadeira, você não precisará dominar os outros e nem sentir-se diminuído perante eles. Isso é compaixão.



Mooji





quinta-feira, 3 de novembro de 2016

O que realmente vale a pena?




Em determinado momento, independentemente de qualquer influência externa, devemos poder nos perguntar: o que realmente vale a pena? O que vai me levar a pensar, no fim do ano, que não perdi meu tempo? Podemos nos fazer essa pergunta com regularidade, e quando, vinte anos mais tarde, olharmos para trás, deveríamos ter o mesmo sentimento que o camponês que fez o melhor que pôde para cultivar  sua terra. Embora as coisas nem sempre aconteçam como queremos, deveríamos poder dizer: “Não lamento nada, porque fiz o que pude, no limite das minhas capacidades”.


Matthieu Ricard
(em “O Caminho da Sabedoria – Conversas entre um Monge, um Filósofo e Psiquiatra Sobre a Arte de Viver”)


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Agradável sensação




Esteja plenamente consciente do seu próprio ser e você sempre estará em felicidade consciente.

Por você desviar a mente daquilo que você É e a fazer permanecer naquilo que você não é, você perde a agradável sensação de estar bem.


Nisargadatta
(retirado do facebook)



terça-feira, 1 de novembro de 2016

O tamanho da jornada não importa





O tamanho da jornada ou suas dificuldades não são problemas. Para quem viaja pelo Himalaia, nem tudo é fácil. Às vezes o tempo está bom, às vezes péssimo. As paisagens podem ser deslumbrantes, mas a trilha de repente é cortada por ravinas ou é preciso patinar por uma selva pantanosa no fundo de um vale tropical. Entretanto, cada passo nos aproxima do lugar onde queremos ir, e isso é inspirador.


Matthieu Ricard
(em “O Caminho da Sabedoria – Conversas entre um Monge, um Filósofo e Psiquiatra Sobre a Arte de Viver”)