Nós somos o puro, intemporal e imutável ser, mas por causa
dos debilitantes efeitos do ego e da identidade pessoal, muitos se afastaram
desse estado natural e por isso
começaram a sofrer profundas inseguranças. Consequentemente, querem então tornar-se
“pessoas especiais” e investem muita energia nisso. Mas na verdade - ou melhor,
de um ponto de vista mais amplo - ninguém é especial, pois para ser especial é
preciso que as outras pessoas não o sejam. Talvez se pense que “se eu não for
especial e diferente, serei vulnerável”. Mas na verdade, ser especial, ser alguém, é que é ser vulnerável.
Paradoxalmente, o caminho para livrar-se da vulnerabilidade
psicológica é não ser ninguém. De
certo modo, sem o apego e o orgulho da identidade pessoal, passamos a sentir e
saber que “Eu sou o que todos são.” Esse
sentimento é muito maior e mais real do que “os outros e eu somos separados e
diferentes”. Parece que temos medo de descobrir isso, mas essa é a verdadeira libertação. E daí surge um
imenso amor, uma verdadeira alegria, e grande compaixão.
Mooji
(em “White Fire”)
Nenhum comentário:
Postar um comentário