Em determinado momento, independentemente de qualquer influência
externa, devemos poder nos perguntar: o que realmente vale a pena? O que vai me
levar a pensar, no fim do ano, que não perdi meu tempo? Podemos nos fazer essa
pergunta com regularidade, e quando, vinte anos mais tarde, olharmos para trás,
deveríamos ter o mesmo sentimento que o camponês que fez o melhor que pôde para
cultivar sua terra. Embora as coisas nem
sempre aconteçam como queremos, deveríamos poder dizer: “Não lamento nada,
porque fiz o que pude, no limite das minhas capacidades”.
Matthieu Ricard
(em “O Caminho da Sabedoria – Conversas entre um Monge, um Filósofo e Psiquiatra Sobre a Arte de Viver”)
(em “O Caminho da Sabedoria – Conversas entre um Monge, um Filósofo e Psiquiatra Sobre a Arte de Viver”)
Nenhum comentário:
Postar um comentário