quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Verdadeiramente desperto





O exercício é simples: identificar, para desarraigá-lo, esse hábito de se colocar no centro, sempre e acima de tudo, de nunca instrumentalizar o outro, mas amá-lo verdadeiramente. Um dia um monge me disse sem rodeios: “Estar verdadeiramente desperto consiste em não relegar mais os outros a um segundo plano, deixar de se atribuir privilégios sobre os outros seres animados”. Santo trabalho...


Alexandre Jollien
(em “O Caminho da Sabedoria – Conversas entre um Monge, um Filósofo e Psiquiatra Sobre a Arte de Viver”)



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