domingo, 31 de dezembro de 2017

Somos a mesma mente


Há muito tempo, havia apenas uma mente, que se cansou de ficar sozinha. Então decidiu se dividir em duas. Mas como as duas sabiam originariamente que eram uma só, brincar juntas não tinha muita graça – era como jogar xadrez sozinho.

Então as duas mentes concordaram em se esquecer de onde tinham vindo; eles fingiram que não se conheciam. Com o passar do tempo, também se esqueceram do acordo. Esqueceram que na verdade eram uma e a mesma.

Esta é a condição da nossa existência. Nós nos esquecemos de que somos originalmente a mesma mente.


Haemin Sunim
(em “As Coisas Que Você Só Vê Quando Desacelera”)



sábado, 30 de dezembro de 2017

Procurar o que já está aqui


Uma das maiores dádivas é quando você se dá conta de que tudo que achava que precisava ser feito espiritualmente, na verdade já está sendo feito. É incrível. É realmente incrível.

Eu descobri isso. Levei muitos, muitos anos para descobrir enquanto costumava meditar insanamente horas a fio. Até que um dia sentei para meditar e... eu nem sabia, mas até aquele momento minha suposição inconsciente era de que o silêncio, a paz e o relaxamento não estavam presentes aqui, agora. Inconscientemente, era assim que eu pensava.

Então, eu meditava para ficar tranquilo e ... claro, isso se tornava uma espécie de corrida atrás do próprio rabo. Até que certa manhã eu pensei: ‘Como eu sei que o silêncio já não está presente? Por que não investigo antes de começar a buscá-lo?’ Então refleti: ‘O silêncio está aqui?’ E de repente ...  ‘Oh meu Deus, o silêncio já está aqui!’.

Já existe silêncio antes que eu o busque?’ E surgiu um ‘Sim!

‘Já existe paz antes que eu a procure?’ ... ‘Sim’!

‘Eu já sou sereno antes de buscar a serenidade?’... ‘Sim!’

Bem... vocês podem imaginar o choque que foi para alguém que meditou durante horas a fio por muitos anos. Eu batalhava com grande afinco para encontrar e manter esses estados mentais mas, claro, sempre fracassava fragorosamente. E de repente, reconheci que aquilo sempre esteve presente e que na verdade a minha busca é que me mantinha inconsciente disso.

A partir daí, toda vez que ao meditar pensasse em alcançar algo, eu simplesmente me perguntava: ‘Isso já não está presente agora? Exatamente agora?

É o mesmo no que se refere a "aceitar o que é", a prática espiritual de estar presente. Antes de tentar estar presente, veja se você já não está presente! Pode parecer tolice, mas talvez você se surpreenda. Compreendi que me esforçar para estar consciente aprofundava a ilusão no qual me encontrava. Que, na verdade, todo aquele esforço buscando permanecer presente havia sido uma perda de tempo.

Alguns dias depois, tive outra percepção: 'Oh, espere aí. Parece que agora estou realmente presente. Estou consciente de mim mesmo fazendo um esforço enorme para me tornar mais consciente!’. E aí pensei: ‘Que diabos estou fazendo? A Consciência É a realidade! A Consciência Desperta simplesmente É o tempo todo!’.

Tentar estar desperto é como tentar respirar melhor. Você fica contraído, seu tórax se amplia, tudo por um certo tempo. Até você desistir e então, ‘Ahhh',  e aí tudo fica bem. O ritmo se regula naturalmente.

As convicções e ideias espirituais são as mais resistentes e sorrateiras de todas. É por isso que a palavra "compreensão" sempre foi usada para descrever a Iluminação. A Compreensão da Verdade, a Compreensão do Divino... Compreender implica em reconhecer algo que sempre esteve presente.

Não é descoberta. Não é conquista. Não é ganho. É compreensão.

Só então reconhecemos que tudo o que fazemos para "chegar lá" encobre a verdade de que já estamos lá.

Todo seu esforço para “tornar-se” algo encobre a verdade de que você já é.



Adyashanti



sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

E quem você é? O Buda!


É maravilhoso quando realizamos o Momento Eterno, não é mesmo? Um passo fora do tempo e todos os anos que passamos em ignorância e sofrimento tornam-se lembranças tênues. São apenas vagas memórias. Seu pequeno ego se foi, e com isso todos os velhos inimigos, amigos, parentes. Todas as experiências passadas, doces ou amargas, perderam o poder. A Realidade dispersou a ilusão.

No Nirvana você não é jovem ou velho. Você apenas é. E quem você é? Simples: o Buda.


Mestre Hsu Yun
(em “ Empty Clouds – The Zen Teaching of Master Xu Yun”)






quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Ver a partir da Essência


Reconhecer os próprios erros, não discutindo se as outras pessoas são boas ou más, é refugiar-se no self. Deve-se sempre ser humilde e respeitoso para com todos. Essa é o domínio da visão a partir da Essência, sem qualquer obstrução. Isso é refugiar-se no self.


Huineng
(O Sutra Plataforma)



quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

A mente como um lago


Deixe que a mente seja como um lago que reflete as nuvens que passam, sem contudo reter nenhuma delas.



Provérbio Zen



terça-feira, 26 de dezembro de 2017

A testemunha


Dentro de cada um de nós, há uma testemunha interior que observa com tranquilidade o que acontece dentro e fora de nós. A partir de um lugar de silêncio e sabedoria, mesmo quando o mundo se agita numa tempestade de emoções, a testemunha se assenta calmamente no olho da tempestade, incólume, luminosa e onisciente.


Haemin Sunim
(em “As Coisas Que Você Só Vê Quando Desacelera”)



segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Do vazio ao vazio


Seja um objeto, um pensamento ou um sentimento, se emergiu do vazio, logo vai mudar de forma e se recolher de volta ao vazio. Buscadores da Verdade eterna devem olhar para além de sua natureza impermanente e tomar consciência “daquele” que percebe a impermanência.


Haemin Sunim
(em “As Coisas Que Você Só Vê Quando Desacelera”)



domingo, 24 de dezembro de 2017

Resistência e Aceitação


Se eu tivesse que resumir a vida da maioria das pessoas em poucas palavras, diria: resistência interminável em relação ao que se é. Ao resistir, estamos em constante movimento, tentando nos ajustar, e mesmo assim continuamos infelizes em relação ao que somos.

Se eu tivesse que resumir a vida de uma pessoa iluminada em poucas palavras, diria: completa aceitação do que se é. Ao aceitarmos aquilo que somos, nossa mente fica relaxada e serena enquanto o mundo se transforma depressa ao nosso redor.


Haemin Sunim
(em “As Coisas Que Você Só Vê Quando Desacelera”)



sábado, 23 de dezembro de 2017

Além da mente, não há sofrimento


A dor é física, o sofrimento é mental. Além da mente, não há sofrimento. A dor é apenas um sinal de que o corpo está em perigo e exige atenção. Da mesma forma, o sofrimento nos adverte que a estrutura de lembranças e hábitos a que chamamos de pessoa está ameaçada de perda ou mudança. A dor é essencial para a sobrevivência do corpo, mas nada o obriga a sofrer. O sofrimento se deve inteiramente ao apego ou à resistência, é um sinal de nossa relutância a seguir adiante, a fluir com a vida.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo” pág 250 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)



sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Nesse momento


Nesse exato momento, há sempre liberdade, há sempre paz. Todo momento é o momento no qual você pode experimentar a quietude. Não deixe a mente te seduzir com o passado ou o futuro. Permaneça nesse momento e ouse acreditar que você pode ser livre exatamente agora.



Adyashanti



quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

A iluminação perfeita envolve tudo


A iluminação perfeita envolve tudo; calma e destruição não são coisas distintas
Tudo que se vê é Essência, tudo que se ouve é som místico
Não há outra realidade além de ver e ouvir
Você compreende?
A montanha é montanha
As águas são as águas



Seongcheol
(mestre Seon (Zen) coreano) 



quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

O caminho sem caminho


Há um caminho, mas ninguém lhe revelará como encontrá-lo.
Você deverá achar a entrada. Mas não há entrada.

No fim, nem mesmo há um caminho.


Dogsan
(Mestre Seon (Zen) Coerano)   



terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Somente a Essência existe eternamente


Compreenda que todas as formas físicas são apenas manifestações temporárias. Somente a Essência informe existe eternamente. Quando isso é plenamente compreendido, não há mais necessidade de renascimentos.


Dattatreya
(em “Avadhut Gita - 1.21”)



segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Você se torna aquilo a que tenta resistir


Você se torna aquilo a que tenta resistir. Se você resiste à raiva, estará sempre com raiva. Se resiste à tristeza, estará sempre triste. Se resiste ao sofrimento, estará sempre sofrendo. Se resiste à confusão, estará sempre confuso. Nós achamos que resistimos a certos estados por eles existirem, mas na verdade eles existem porque resistimos a eles.



Adyashanti



domingo, 17 de dezembro de 2017

sábado, 16 de dezembro de 2017

O ego não desperta


O ego não desperta. O “eu” não desperta. Nós não somos o ego, não somos “eu”. Somos aquilo que desperta da ilusão do ego, do “eu”. Somos aquilo que desperta para o mundo, e somos o mundo inteiro também, quando visto da perspectiva real.


Adyashanti
(em “The End of Your World: Uncensored Straight Talk on the Nature of Enlightenment”)



sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Após o despertar


Tendo compreendido que eu e o mundo somos um só, mas que eu estou além do mundo, eu me libertei de todos os desejos e de todos os medos. Eu não raciocinei e cheguei à conclusão de que eu deveria ser livre – eu simplesmente me descobri livre – inesperadamente, sem o menor esforço. Esse estar livre de desejo e de medo continuou comigo desde então. Uma outra coisa que notei foi que não preciso mais me esforçar, que o ato segue o pensamento, sem demora nem atrito. Descobri também que os pensamentos se realizam automaticamente, que tudo se acerta de forma suave e precisa. A maior mudança ocorreu na mente, que se tornou imóvel e silenciosa, reagindo de forma rápida, mas sem perpetuar a reação. A espontaneidade se tornou um modo de vida, o real se tornou natural e o natural se tornou real. E, acima de tudo, uma afeição infinita, um amor escuro e silencioso, irradiando em todas as direções, tornando tudo interessante e belo, significativo e auspicioso.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo” págs 249-250 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)



quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Mudando o foco da atenção


Percebo que, de algum modo, mudando o foco da minha atenção, eu me torno a própria coisa que observo, e experiencio o tipo de consciência que ela tem – eu me transformo na testemunha interna daquela coisa. Chamo de amor essa capacidade de entrar em outros pontos focais de consciência. Você pode dar a ela o nome que quiser. O amor diz: “eu sou tudo”. A sabedoria diz: “eu sou nada”. Entre os dois, minha vida flui. Uma vez que, em qualquer ponto do tempo e do espaço, eu posso ser tanto o sujeito quanto o objeto da experiência, e expresso isso dizendo que eu sou ambos, e nenhum deles, e que estou além de ambos.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo” pág 249 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)



quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Distanciado e desprendido


Você pensa ser aquilo que os sentidos e a mente sugerem. Não tendo conhecimento direto sobre si mesmo, tudo o que você tem são ideias, todas medíocres, de segunda mão, de ouvir dizer. Tudo o que você pensa ser, você toma por verdade, o hábito de se imaginar perceptível e descritível é muito forte em você.

Eu vejo como você vê, ouço como você ouve, sinto gosto como você sente e como da mesma forma que você come. Quando tenho muita fome ou estou doente, meu corpo e minha mente enfraquecem. Percebo tudo isso com clareza, mas, de alguma forma, não faço parte das coisas, sinto-me flutuando sobre elas, distanciado e desprendido. Da mesma forma que há fome e sede, há distanciamento e desprendimento. Há também a consciência de tudo isso, e um senso de estar muito longe, como se o corpo e a mente e tudo o que acontece a eles estivessem em algum lugar longínquo, no horizonte. Sou como uma tela de cinema – límpida e vazia – as imagens passam sobre ela e desaparecem, deixando-a tão límpida e vazia quanto antes. As imagens em nada afetam a tela, e tampouco a tela afeta as imagens.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo” pág 248 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)



terça-feira, 12 de dezembro de 2017

É assim que as coisas são


A Realidade é sempre a verdade em si. Quando você está em harmonia com ela, sente êxtase. Quando não, experimenta dor. Essa é a lei do Universo, é assim que as coisas são. Ninguém escapa dessa lei. Para mim, saber disso é uma benção. A Realidade é consistente. Discuta com ela, aja contra ela, e você sofrerá, sempre. Você se machucará, machucará os outros, e contribuirá para o conflito generalizado entre as pessoas.

Mas também há beleza nessa “violência”. Ela ajuda para que nos reorientemos cada vez mais profundamente em direção a nossa verdadeira natureza. Compreendemos que agir de outra maneira que não seja através da nossa verdadeira natureza é destrutivo para nós e, principalmente, para o mundo e as pessoas ao redor. E quanto mais profundamente compreendemos isso, mais nos tornamos capazes de corrigir quando sairmos do curso.


Adyashanti
(em “The End of Your World: Uncensored Straight Talk on the Nature of Enlightenment”)



segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O despertar espiritual é um relembrar


O despertar espiritual é um relembrar. Não é tornar-se algo que não era. Nem de transformar-se em outra coisa. Nem de mudar como pessoa. É relembrar o que somos, algo que sabíamos há muito tempo atrás mas simplesmente esquecemos. O momento desse reconhecimento, se ele for realmente autêntico, não será visto como uma experiência “pessoal”. Não existe algo como o despertar “pessoal”, porque “pessoal” implicaria em separação. “Pessoal” implicaria que “eu” ou o ego pode despertar e tornar-se iluminado.

No verdadeiro despertar fica absolutamente claro que é o Espírito Universal, ou a Consciência Universal que desperta para si própria. Ao invés do “eu” despertar, o que realmente somos desperta dessa ilusão do “eu”. Desperta da ilusão de sermos praticantes. Desperta da ilusão do buscar.


Adyashanti
(em “The End of Your World: Uncensored Straight Talk on the Nature of Enlightenment”)



domingo, 10 de dezembro de 2017

O que realmente somos


Somos a Consciência que nos observa fingir ser uma entidade à parte. Quando despertamos, vemos que não somos coisa alguma, nem uma pessoa, e nem uma entidade. O que somos é aquilo que se manifesta como todas as coisas, como todas as experiências, como todas as personalidades. Somos aquilo que sonha que o mundo existe. O despertar espiritual revela que aquilo que é indescritível e inexplicável, é o que realmente somos.


Adyashanti
(em “The End of Your World: Uncensored Straight Talk on the Nature of Enlightenment”)



sábado, 9 de dezembro de 2017

Seja neutro


Seja neutro.
Você observa até o sono vindo – você não é o sono.
Você observa até o tempo passando – você não é o tempo.
Você observa até a mente – você não é a mente.
Você observa até o corpo – você não é o corpo.
Você observa até a memória, desejos, apegos e crenças,
         e não é nenhuma delas.



Mooji



sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A verdadeira meditação


A verdadeira meditação é estar aberto para o que estiver acontecendo, seja agradável ou não.


Adyashanti




A vida como êxtase


Quando você compreende que o caminho é o próprio objetivo, e que você está nesse caminho não para atingir esse objetivo, mas para apreciar sua beleza e sabedoria, a vida deixa de ser um fardo e torna-se natural e simples, um êxtase em si mesma.



Sri Nisargadatta Maharaj 



quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Sacudida


O ensinamento deve ser uma sacudida que faça despertar, e não algo que faça sonhar melhor.


Adyashanti
(em “Emptiness Dancing”)


quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Renascer


O Paraíso é quando passamos para o nada (não-existência). Compreendemos nossa consciência desperta e vemos que somos puro espírito, sem qualquer forma, e que esse espírito sem forma é a essência, a presença que dá vida a tudo. Isso é paraíso porque, a cada passo, espírito e essência ocupam nosso corpo. Esse é o verdadeiro significado de renascer. Renascimento não é apenas uma grande experiência de conversão espiritual; isso até pode ser legal, mas é apenas como uma mera troca de roupas. Renascer é realmente renascer, e não, usar uma nova “roupagem espiritual”. Para ser mais preciso, é assumir o não-nascido, pois compreendemos que esse eterno nada é que realmente vive aquilo que chamamos de “minha vida”.


Adyashanti
(em “Emptiness Dancing”)



terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Distanciado e desprendido


Eu vejo como você vê, ouço como você ouve, sinto gosto como você sente e como da mesma forma que você come. Também sinto fome e sede, e espero que minha comida seja servida na hora certa. Quando tenho muita fome ou estou doente, meu corpo e minha mente enfraquecem.  Percebo tudo isso com clareza, mas, de alguma forma, não faço parte das coisas, sinto-me flutuando sobre elas, distanciado e desprendido. Da mesma forma que há fome e sede, há distanciamento e desprendimento. Há também a consciência de tudo isso, e um senso de estar muito longe, como se o corpo e a mente e tudo que acontece a eles estivessem em algum lugar longínquo, no horizonte.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo” pág 248 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)



segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Estado alterado


A iluminação não é um estado alterado de consciência. Na verdade, viver através do ego é que é um estado alterado.


Adyashanti
(em "Emptiness Dancing")

domingo, 3 de dezembro de 2017

Armadilha do ego


Quando você se preocupa com a prática, você é um "praticante". E isso é mais uma armadilha do ego.


Adyashanti
(em “Emptiness Dancing”)

sábado, 2 de dezembro de 2017

Todo conhecimento está apenas no sonho


Até conhecer meu Guru, eu sabia de tantas coisas. Agora, não sei de mais nada, pois todo o conhecimento está apenas no sonho e não é válido.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo” pág 243 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)


sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

As crianças são felizes


Deixe que aconteça o que tiver que acontecer, e não fique ansioso com nada. Tenha a convicção inabalável de que você é o Ser. Aquele que se preocupa nunca será feliz. As crianças são felizes. Por quê? Porque as crianças não se preocupam.



Siddharameshwar Maharaj