Percebo que, de algum modo, mudando o foco da minha
atenção, eu me torno a própria coisa que observo, e experiencio o tipo de consciência
que ela tem – eu me transformo na testemunha interna daquela coisa. Chamo de
amor essa capacidade de entrar em outros pontos focais de consciência. Você
pode dar a ela o nome que quiser. O amor diz: “eu sou tudo”. A sabedoria diz: “eu
sou nada”. Entre os dois, minha vida flui. Uma vez que, em qualquer ponto do
tempo e do espaço, eu posso ser tanto o sujeito quanto o objeto da experiência,
e expresso isso dizendo que eu sou ambos, e nenhum deles, e que estou além de
ambos.
Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo” pág
249 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres.
Editora Satsang)
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