quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Mudando o foco da atenção


Percebo que, de algum modo, mudando o foco da minha atenção, eu me torno a própria coisa que observo, e experiencio o tipo de consciência que ela tem – eu me transformo na testemunha interna daquela coisa. Chamo de amor essa capacidade de entrar em outros pontos focais de consciência. Você pode dar a ela o nome que quiser. O amor diz: “eu sou tudo”. A sabedoria diz: “eu sou nada”. Entre os dois, minha vida flui. Uma vez que, em qualquer ponto do tempo e do espaço, eu posso ser tanto o sujeito quanto o objeto da experiência, e expresso isso dizendo que eu sou ambos, e nenhum deles, e que estou além de ambos.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo” pág 249 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)



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