O despertar espiritual é um relembrar. Não é tornar-se algo
que não era. Nem de transformar-se em outra coisa. Nem de mudar como pessoa. É
relembrar o que somos, algo que sabíamos há muito tempo atrás mas simplesmente
esquecemos. O momento desse reconhecimento, se ele for realmente autêntico, não
será visto como uma experiência “pessoal”. Não existe algo como o despertar “pessoal”,
porque “pessoal” implicaria em separação.
“Pessoal” implicaria que “eu” ou o ego pode despertar e tornar-se iluminado.
No verdadeiro despertar fica absolutamente claro que é o
Espírito Universal, ou a Consciência Universal que desperta para si própria. Ao invés do “eu” despertar, o que realmente
somos desperta dessa ilusão do “eu”. Desperta da ilusão de sermos praticantes.
Desperta da ilusão do buscar.
Adyashanti
(em “The End of Your World: Uncensored Straight Talk on the Nature of Enlightenment”)
(em “The End of Your World: Uncensored Straight Talk on the Nature of Enlightenment”)
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