quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019


Quando paramos de objetificar as coisas, não conseguimos sentir senão ternura pelo mundo.


Elizabeth Mattis-Namgyel
(em “O Poder de Uma Pergunta Aberta”)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019


A cada momento a vida nos dá a chance de tocarmos a verdade. E ao fazê-lo, tudo se torna vivo de uma forma refrescante e nova.


Dainin Katagiri
(em “The Light That Shines through Infinity – The and The Energy of Life”)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019


Viver o instante presente exige uma grande atenção às coisas mais simples.
Mantém-te disponível, livre dos teus preconceitos, das tuas crenças.
Reencontra a inocência do olhar, e a vontade de diamante do coração.
Então o instante presente não passará mais.
Guardar-te-á na sua luz.


Dugpa Rinpoche

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019


Habilmente disfarçada sob a forma de medo, a natureza búdica nos dá um pontapé para nos tornarmos receptivos.


mencionado por Pema Chodron
(em “Quando Tudo Se Desfaz”)

domingo, 24 de fevereiro de 2019


A compreensão de que não existe um “eu” sólido, singular ou permanente torna possível acolhermos o que quer que surja na vida sem nos sentirmos tão intimidados pela nossa experiência. Podemos nos identificar com algo maior – que é a nossa própria natureza.


Dzigar Kontrul Rinpoche

sábado, 23 de fevereiro de 2019


Nossa inabilidade para chegar a conclusões faz com que nos sintamos ignorantes e perdidos. Sentimo-nos pressionados a desvendar aquilo.

Mas pense: experimentar a complexidade talvez nos traga para mais perto da realidade do que pensar que de fato descobrimos como as coisas funcionam. A certeza falsa não finaliza nada.


Elizabeth Mattis-Namgyel
(em “O Poder de Uma Pergunta Aberta”)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019


Silenciosamente uma flor floresce.
Em silêncio, ela cai;
No entanto, aqui, agora, neste momento, neste lugar,
O mundo da flor, todo o mundo
está florescendo.
Esta é a palestra da flor, a verdade da flor;
A glória da vida eterna está brilhando aqui.


Zenkei Shibayama



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019


Se o meditador é capaz de usar o que quer que ocorra em sua vida como sendo o caminho, seu corpo se torna uma cabana de retiro.


Jigme Lingpa

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019


O aspecto transformador do sofrimento surge da compreensão de que somos grandes o bastante para encarar esse aspecto inevitável da vida.

Os grandes seres de todas as tradições entendem os princípios de acomodar tudo. Eles aceitam a vida e não tentam viver à margem dela.


Elizabeth Mattis-Namgyel
(em “O Poder de Uma Pergunta Aberta”)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019


O ideal é relaxar no que surge e transformar em caminho tudo que encontramos pela frente.


Pema Chodron
(em “Quando Tudo Se Desfaz”)

domingo, 17 de fevereiro de 2019


O céu e o sol estão sempre ali – são as tempestades e nuvens que vêm e vão.


Pema Chodron
(em “Quando Tudo Se Desfaz”)

sábado, 16 de fevereiro de 2019


A força é a mente suave, ágil e aberta que testemunha a vida, em vez de tentar lutar contra experiências não desejadas ou de viver cercado por elas. A força é nossa disposição de estarmos presentes diante da incerteza.


Elizabeth Mattis-Namgyel
(em “O Poder de Uma Pergunta Aberta”)


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019


Se aprendermos a viver como uma montanha em meio a um furacão, abertos para a verdade, simplesmente sendo parte da vida, deixaremos de ser esse ser separado dos outros e que vive repelindo as coisas que surgem no caminho. Quando deixamos de resistir e simplesmente permitimos que as coisas fluam através de nós, vivemos nossa vida integralmente.


Pema Chodron
(em “Quando Tudo Se Desfaz”)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019


Quando o mundo está repleto de mal, todos o infortúnios e dificuldades devem ser transformados em caminho para a iluminação.


(Sabedoria Lojong, um treinamento da mente praticado no Budismo Tibetano)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019


A resistência é o principal mecanismo daquilo que chamamos ego, e essa resistência causa sofrimento em nossas vidas. Não aceitamos que somos seres mutáveis, que fluímos assim como o tempo lá fora, e que somos feitos da mesma energia de todos os outros seres. Ao resistirmos, fincamos os nossos pés, e nos tornamos sem maleabilidade. A resistência é o que chamamos ego.


Pema Chodron


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

domingo, 10 de fevereiro de 2019


O sofrimento não possui realidade inerente. Essencialmente, como todas as “coisas”, o sofrimento surge e cessa em virtude de sua dependência de causas e condições. Por isso, ele não tem fronteiras identificáveis. É apenas mais uma experiência que não pode ser objetificada, capturada ou definida com precisão.


Elizabeth Mattis-Namgyel
(em “O Poder de Uma Pergunta Aberta”)


sábado, 9 de fevereiro de 2019


À medida que aprendemos a nos habituar com a abertura – em vez de objetificar coisas -, passamos a conhecer a natureza dos pensamentos e emoções. Não conseguimos verdadeiramente encontrar essas coisas das quais normalmente fugimos ou às quais reagimos. Elas se movem e mudam e surgem na dependência de outras coisas. Saber disso alivia a atmosfera da mente por inteiro. A prática produz coragem.


Elizabeth Mattis-Namgyel
(em “O Poder de Uma Pergunta Aberta”)



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019


Quão belo e raro é encontrar alguém
que é livre de intenções, desejos e necessidades.
Alguém que veio para aquele estado
em que não é impulsionado
pelo desejo de controlar a existência
ou de se tornar em seja o que for.
A sua mente vem para um belo lugar
de abertura, silêncio e paz.
De fato, tal estado não é criado;
você simplesmente pára de se identificar
com as projeções da mente condicionada
e vem, assim, a reconhecer e ser
a sua verdadeira natureza.


Mooji

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019


Realizar o estado desperto é uma questão de ser diligente em permitir que a consciência não-dual recupere sua estabilidade natural. É difícil alcançar a iluminação sem essa disciplina, sem esforço.


Tulku Urgyen Rinpoche


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019


Se nos refugiamos na própria mente desperta – corajosa e ilimitada – no lugar do chão aparentemente sólido, isso afugenta todo o medo no momento que mais precisamos.


Pema Chodron
(em “Quando Tudo Se Desfaz”)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019


Quando direcionamos nossas mentes para uma reflexão honesta sobre a natureza do sofrimento, o que acontece? Deparamo-nos com uma experiência de vida mais plena. O Buda demonstrou para nós que contemplar o sofrimento – admitir o sofrimento dentro de nossa experiência – reflete o espírito de bravura que precisamos para despertar.


Elizabeth Mattis-Namgyel
(em “O Poder de Uma Pergunta Aberta”)



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019


Experimente sua natureza búdica, faça disso sua prática constante e você vai alcançar a iluminação. Atualmente o estado das pessoas é como ouro puro coberto de sujeira. Uma das principais camadas é a fixação na dualidade, na realidade sólida.  Quando a mente está iludida, a ela é dado o nome “ser senciente”. Quando a mente está livre de ilusão e engano, é conhecida como “Buda”.


Tulku Urgyen Rinpoche
(em “As It Is” -  Vol. 1)

domingo, 3 de fevereiro de 2019


“Acomodar tudo” enquanto prática significa acolher nossa humanidade em toda a sua glória e confusão. Significa aceitar a beleza, a feiura, a alegria e a dor do mundo – nosso mundo – também todo seu mistério, ambiguidade e contradição. O que podemos fazer é acolher o seu mistério.


Elizabeth Mattis-Namgyel
(em “O Poder de Uma Pergunta Aberta”)

sábado, 2 de fevereiro de 2019


A forma que nossa vida toma tem menos a ver com o que encontramos do que com nossa relação com isso. Quando objetivamos a experiência – seja a beleza ou a dor – entramos em uma relação de luta com nosso mundo – um mundo todo sobre “mim”.

Mas a vida não é algo que acontece para nós. Não conseguimos nos separar do fluxo constante de experiências que chamamos de “nossa vida”. Não somos vítimas de nossa vida nem somos tão merecedores dela. A vida não é bela ou divina demais para nós. Ela não é grande demais, ou dolorosa, ou assustadora, ou mesmo complicada demais para nós, ainda que algumas vezes pareça ser. Nosso desafio, como seres humanos, é nos tornarmos suficientemente grandes para acomodar tudo isso.


Elizabeth Mattis-Namgyel
(em “O Poder de Uma Pergunta Aberta”)



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019


Viva o vazio! Vacuidade significa possibilidade. Vacuidade permite que haja mais espaço – na verdade, que haja espaço ilimitado – para que as coisas surjam. Mas não apenas permite que as coisas surjam; a vacuidade descreve sua própria natureza. Entender a natureza da vacuidade significa conhecer a natureza da ausência de fronteira das coisas.


Elizabeth Mattis-Namgyel
(em “O Poder de Uma Pergunta Aberta”)