A forma que nossa vida
toma tem menos a ver com o que encontramos do que com nossa relação com isso.
Quando objetivamos a experiência – seja a beleza ou a dor – entramos em uma
relação de luta com nosso mundo – um mundo todo sobre “mim”.
Mas a vida não é algo
que acontece para nós. Não
conseguimos nos separar do fluxo constante de experiências que chamamos de “nossa
vida”. Não somos vítimas de nossa vida nem somos tão merecedores dela. A vida
não é bela ou divina demais para nós. Ela não é grande demais, ou dolorosa, ou
assustadora, ou mesmo complicada demais para nós, ainda que algumas vezes
pareça ser. Nosso desafio, como seres humanos, é nos tornarmos suficientemente
grandes para acomodar tudo isso.
Elizabeth Mattis-Namgyel
(em “O Poder de Uma
Pergunta Aberta”)
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