sexta-feira, 30 de junho de 2017

Nosso verdadeiro lar


No verdadeiro lar é o momento presente, não importa o que estiver acontecendo aqui e agora. Nosso verdadeiro lar é um lugar sem discriminação, um lugar sem ódio. Nosso verdadeiro lar é um lugar no qual não buscamos mais nada, não há anseio por nada, não há arrependimento de nada. Quando voltamos ao aqui e agora com a energia da atenção plena, somos capazes de criar nosso verdadeiro lar no momento presente.

Thich Nhat Hanh
(em “At Home in the World: Stories and Essential Teachings from a Monk's Life”)



quinta-feira, 29 de junho de 2017

A mente como um oceano


Quando sua mente é estreita, coisas pequenas facilmente o perturbam. Faça de sua mente um oceano.


Lama Yeshe



quarta-feira, 28 de junho de 2017

Seja a presença da Consciência


Seja, de maneira consciente, a presença inerentemente pacífica da Consciência, e veja que esta paz não depende do estado no qual se encontram a mente, o corpo ou o mundo, da mesma maneira que uma tela não depende do conteúdo das palavras o da qualidade das imagens que surgem nela.


Rupert Spira
(em” Las Cenizas del Amor”)



terça-feira, 27 de junho de 2017

Os que vivem pelo Tao


Os que se libertaram do pensamento conceitual são humildes e não exaltam a si próprios. Aqueles cujas mentes são vazias compreendem o que é profundo. Os que auxiliam o próximo sem esperar recompensa são verdadeiramente gentis. Aqueles cujas palavras estão em sintonia com a mente sempre dizem a verdade. Os que não exigem dos outros mais do que exigem de si mesmos promovem a paz. Os que sabem mudar de acordo com as condições são hábeis. Aqueles que agem quando devem agir e repousam quando é momento de repousar vivem em harmonia com o tempo.


Sung Ch’ang-Hsing
(como citado por Red Pine em “Lao-tzu’s Taoteching”)



segunda-feira, 26 de junho de 2017

Olhar para o sofrimento


Olhar diretamente para as causas e condições do sofrimento é um passo essencial no reconhecimento da possibilidade de superar as limitações que tendemos a ver como inevitáveis ou imutáveis.


Yongey Mingyur Rinpoche
(em “Alegre Sabedoria”)


domingo, 25 de junho de 2017

Sementes inatas


Algumas sementes são recebidas por nós durante nossas vidas, através de nossas experiências. Mas algumas sementes já estão presentes quando nascemos, são sementes inatas. Quando nascemos, essas sementes inatas já estão presentes em nossas consciências, sementes de sofrimento e felicidades que foram transmitidas a nós por gerações de ancestrais. Muitas de nossas habilidades, maneirismos e aparências físicas, assim como nossos valores, foram transmitidos por nossos ancestrais. Em nossas vidas, se as condições de manifestação forem favoráveis, algumas dessas sementes florescerão. Outras não se manifestarão em nossas vidas, mas serão transmitidas para nossos filhos, que por sua vez irão transmiti-las para seus filhos. Pode ser que algumas gerações mais tarde, durante a vida de nossos netos, as condições estejam favoráveis e então essas sementes se manifestem


Thich Nhat Hanh
(em “Understanding the Mind”)



sábado, 24 de junho de 2017

Sementes da consciência


Nosso mente é um campo no qual todo tipo de semente é plantado: sementes de compaixão, alegria e esperança, sementes de dor, medo e dificuldades. Todos os dias os nossos pensamentos, nossas palavras e atitudes plantam novas sementes no campo de nossa consciência e o que essas sementes produzem torna-se a substância de nossa vida.


Thich Nhat Hanh
(em “Understanding the Mind”)



sexta-feira, 23 de junho de 2017

Não tente se livrar


Quando tentamos nos livrar de algo, realmente apenas reforçamos a esperança e o medo. Se tratamos alguma condição, sentimento, sensação ou algum outro tipo de experiência como inimiga, somente a tornaremos mais forte: estaremos resistindo e sucumbindo a ela ao mesmo tempo.


Yongey Mingyur Rinpoche
(em “Alegre Sabedoria”)



quinta-feira, 22 de junho de 2017

Três passos essenciais


Há três passos essenciais no caminho espiritual: o primeiro é dar-se conta de que não se é um corpo ou uma mente, mas a Consciência na qual eles surgem e através do qual são conhecidos; o segundo é explorar a natureza da Consciência e descobrir que ela não compartilha nem o destino e nem as limitações do corpo e da mente – ou seja, descobrir sua natureza eterna e infinita -, e o terceiro é levar uma vida que seja consistente com essa compreensão.


Rupert Spira
(em” Las Cenizas del Amor”)



quarta-feira, 21 de junho de 2017

Nosso Eu


Nosso Eu – Consciência luminosa e vazia – não conhece a resistência, e por isso é a própria Paz; não busca nada, e por essa razão, é a própria Felicidade; é intimamente uno com todas as aparências e, como tal, é puro amor.


Rupert Spira
(em” Las Cenizas del Amor”)



terça-feira, 20 de junho de 2017

Tarefa diária


Nossa tarefa diária é reconhecer e regar as sementes positivas em nós e nos outros. Nossa felicidade e dos outros dependem disso.


Thich Nhat Hanh
(em “Understanding the Mind”)



segunda-feira, 19 de junho de 2017

Você é a única coisa que não muda


Perceba que tudo que você pensa não passa de um fluxo de acontecimentos. Que enquanto tudo acontece, vem e vai, você está só, você é a única coisa que não muda em meio ao mutável, aquilo que em si é evidente, em meio a meras inferências. Separe o observado do observador e abandone as identificações equivocadas.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo” pág 200 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)



domingo, 18 de junho de 2017

Dona da situação


Cada pessoa deve ser a dona de sua situação. Cada pessoa tem seu carma e cada pessoa é dona de sua própria situação no momento, não escrava de outrem no passado ou no presente.


Thich Nhat Hanh
(em “Nada Fazer, Não Ir a Lugar Algum”)



sábado, 17 de junho de 2017

Disposto a morrer


Mesmo se a morte caísse hoje sobre vós como um raio, vocês devem estar dispostos a morrer sem mágoas ou lamentações e sem nenhum resíduo de apego ao que fica para trás. Permanecendo no reconhecimento da visão absoluta, deves abandonar esta vida assim como uma águia que se eleva serenamente no céu azul.


Dilgo Khyentse Rinpoche
(em “The Heart of Compassion”)



sexta-feira, 16 de junho de 2017

Não dê atenção ao que você não é


Perceba apenas que nada que seja observável ou experienciável é você, ou limita você. Não dê atenção ao que você não é.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo” pág 206 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)



quinta-feira, 15 de junho de 2017

O que realmente é o carma


As sementes de nossas ações, palavras e pensamentos seguem com nossa consciência armazenadora desse mundo para o outro.


Thich Nhat Hanh
(em “Understanding the Mind”)



quarta-feira, 14 de junho de 2017

Quando a Consciência se contrai


A consciência é naturalmente una com todas as coisas e una com a totalidade da experiência. No entanto, a Consciência às vezes contrai-se num corpo e essa auto-contração exige cuidados constantes. Sem cuidados (apegos), a auto-contração gradualmente se desfaz e a Consciência retorna à sua condição natural.

Desejo e medo são duas das maneiras através das quais a Consciência mantém sua auto-contração, como se aparentasse ser uma entidade separada. Assim que um desejo é satisfeito, ele desaparece. O fim do desejo é o fim da auto-contração e como resultado a Consciência retorna a si mesma - isto é, ela experimenta novamente sua própria natureza ilimitada. Esta experiência se chama Felicidade.



Rupert Spira
(em “The Transparency of Things”)



terça-feira, 13 de junho de 2017

Concessões


Muitas vezes vivemos uma vida de concessões para que haja paz na casa. Compramos um pouco de paz para chegar ao fim do dia. E se vivemos dessa maneira não somos grandes pessoas, mas jarras rachadas, que não podem conter a sopa de arroz. Se quisermos ser um grande instrumento do Darma, temos de estar resolvidos a não deixar que outras pessoas nos enganem*.


Thich Nhat Hanh
(em “Nada Fazer, Não Ir a Lugar Algum”)

*abrir mão da realidade para abarcar a fantasia e a ilusão, a fim de não se indispor com o outro.



segunda-feira, 12 de junho de 2017

Verdadeira pessoa


Onde quer quer estivermos, nós somos a verdadeira pessoa. Somos amos de nós próprios e onde quer que estivermos somos nós mesmos. Só precisamos viver estas oito palavras e isto basta para fazer de nós alunos do Mestre Linji, dignos de pertencermos à sua linhagem: “Onde quer que estivermos, somos nossa verdadeira pessoa”*.


Thich Nhat Hanh
(em “Nada Fazer, Não Ir a Lugar Algum”)

*Verdadeira pessoa: onde quer que estivermos é a natureza búdica que deve manifestar-se e não nosso ego. 



domingo, 11 de junho de 2017

Ideias não são a realidade


A ideia de toda e qualquer pessoa é o objeto de sua perspectiva, da sua mente, não da realidade.


Thich Nhat Hanh
(em “Nada Fazer, Não Ir a Lugar Algum”)



sábado, 10 de junho de 2017

Tome a decisão e persevere nela


O corpo é uma coisa material e precisa mudar. A mente não passa de um conjunto de hábitos mentais, de modos de pensar e sentir, que, para serem mudados, têm que se trazidos à tona e examinados. Isso também leva tempo. Apenas tome a decisão e persevere nela. O resto cuidará de si próprio.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo” pág 205 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)


sexta-feira, 9 de junho de 2017

Determinação


Se quiserdes ser um grande instrumento do Darma, tendes de estar determinados a não permitir que outros vos enganem*. Deveis ser soberanos de vós próprios em tudo. Onde quer que estejais, tendes de ser vossa verdadeira pessoa. Não vos deixeis influenciar por que sem aproximar. Basta um momento de dúvida para Mara entrar em vós.


Thich Nhat Hanh
(em “Understanding the Mind”)


*"engano", nesse caso, refere-se a não permitir que o contato com os outros nos carregue para a ilusão das aparências, conceitos, etc.



quinta-feira, 8 de junho de 2017

Podemos ser livres


A ideia de toda e qualquer pessoa é o objeto de sua perspectiva, da sua mente, e não a realidade. 


Thich Nhat Hanh
(em “Nada Fazer, Não Ir a Lugar Algum”)

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Energias de hábito


Devido às energias de hábito, não somos capazes de ver as coisas como verdadeiramente são. Interpretamos tudo que vemos e ouvimos em termos dessa energia de hábito.

Ao encontrar alguém, na realidade nos relacionamos com nossa energia de hábito e ela nos impede de ver qualquer coisa além. Talvez, ao encontrar esse pessoa, tenhamos uma reação negativa em relação a ela. Formamos uma energia de hábito de como nos relacionamos com ela e continuamos a nos relacionar com ela dessa maneira. Cada vez que olhamos para ela vemos a mesma velha pessoa, mesmo que ela tenha mudado completamente. As nossas energias de hábito nos impedem de perceber a realidade do momento.


Thich Nhat Hanh
(em “Understanding the Mind”)



terça-feira, 6 de junho de 2017

No amor, eu sou tudo


Na ignorância, eu sou alguma coisa;
na compreensão, eu sou nada;
no amor, eu sou tudo.


Rupert Spira
(em” Las Cenizas del Amor”)



segunda-feira, 5 de junho de 2017

No odioso também existe o adorável


Segundo o Mestre Linji, não devemos odiar nem amar coisa alguma, pois estas duas atitudes nos mantém presos ao corpo, às sensações e às percepções. Se amamos o sagrado e odiamos o comum, não somos livres. Só a compreensão da interdependência pode impedir-nos de correr em busca do amor e para longe do ódio. Na pessoa odiosa há também uma pessoa adorável. E se soubermos como, o que é odioso se tornará adorável. E nessa pessoa adorável existe o que é odioso, e se não formos habilidosos o odioso acabará por predominar e a pessoa adorável não mais nos agradará.


Thich Nhat Hanh
(em “Nada Fazer, Não Ir a Lugar Algum”)



domingo, 4 de junho de 2017

Nós criamos o mundo


Os mundos no qual há seres viventes são resultados da consciência coletiva dos que habitam ali. Se nosso mundo é pacífico e feliz, é devido a nossa consciência coletiva. Se é um mundo conturbado, somos também responsáveis por isso. Um lugar ser prazeroso ou desagradável depende da consciência coletiva de seus habitantes.

Os mundos dos seres viventes vêm de nossa mente, manifestando-se através das sementes armazenadas em nossa consciência.


Thich Nhat Hanh
(em “Understanding the Mind”)



sábado, 3 de junho de 2017

Persistência


Use cada oportunidade para lembrar a si mesmo de que você é prisioneiro, de que tudo o que acontece a você se deve ao fato de sua existência corporal. Desejo, medo, dificuldades, alegria, nada disso pode surgir, a não ser que você esteja lá para que eles surjam a você. O importante é a persistência, que faz com que você retorne sempre a si mesmo.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo” pág 205 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)



sexta-feira, 2 de junho de 2017

Samsara e Nirvana


Samsara é o ciclo do sofrimento, o estado no qual vivemos em ignorância. É difícil sair desse ciclo. Nossos pais sofreram e transmitiram sementes negativas de seu sofrimento para nós. Se não reconhecermos e transformamos as sementes ruins em nossa consciência, certamente iremos transmiti-las aos nossos filhos. Essa constante transmissão de medo e sofrimento mantém o ciclo de samsara. Mas nossos pais também transmitiram para nós sementes de felicidade. Pela prática da atenção plena, podemos reconhecer as sementes saudáveis em nós e nos outros e regá-las todos os dias.

Nirvana significa estabilidade, liberdade e a cessação do ciclo de sofrimento. A iluminação não vem do exterior, não é algo que nos seja concedido, nem por um Buda.  A semente da iluminação também está em nossa consciência. É a nossa natureza búdica – a qualidade inerente da mente que todos possuem e que necessita apenas ser nutrida.


Thich Nhat Hanh
(em “Understanding the Mind”)



quinta-feira, 1 de junho de 2017

Cultivando as sementes certas


A prática da atenção plena nos ajuda a identificar as sementes de nossa consciência Com esse conhecimento podemos escolher regar somente aquelas que são benéficas. Se cultivamos as sementes de alegria e transformamos em nós as sementes de sofrimento, a compreensão, o amor e a compaixão irão florescer.


Thich Nhat Hanh
(em “Understanding the Mind”)