segunda-feira, 5 de junho de 2017

No odioso também existe o adorável


Segundo o Mestre Linji, não devemos odiar nem amar coisa alguma, pois estas duas atitudes nos mantém presos ao corpo, às sensações e às percepções. Se amamos o sagrado e odiamos o comum, não somos livres. Só a compreensão da interdependência pode impedir-nos de correr em busca do amor e para longe do ódio. Na pessoa odiosa há também uma pessoa adorável. E se soubermos como, o que é odioso se tornará adorável. E nessa pessoa adorável existe o que é odioso, e se não formos habilidosos o odioso acabará por predominar e a pessoa adorável não mais nos agradará.


Thich Nhat Hanh
(em “Nada Fazer, Não Ir a Lugar Algum”)



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