Segundo o Mestre Linji, não devemos odiar nem amar coisa
alguma, pois estas duas atitudes nos mantém presos ao corpo, às sensações e às
percepções. Se amamos o sagrado e odiamos o comum, não somos livres. Só a
compreensão da interdependência pode impedir-nos de correr em busca do amor e
para longe do ódio. Na pessoa odiosa há também uma pessoa adorável. E se
soubermos como, o que é odioso se tornará adorável. E nessa pessoa adorável
existe o que é odioso, e se não formos habilidosos o odioso acabará por predominar
e a pessoa adorável não mais nos agradará.
Thich Nhat Hanh
(em “Nada Fazer, Não Ir
a Lugar Algum”)
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