Estamos tão convencidos do que seja comer, do que seja caminhar, do
que seja meditar! Porém, uma das primeiras descobertas ao iniciar a praticar é
que fazemos essas coisas inconscientemente. Mas quando nos aproximamos com
atenção desses momentos que até então era distraídos e quase esquecidos,
começamos a reaprender e redescobrir o que seja realmente comer, caminhar,
meditar. Assim nos tornamos mais e mais vivos. Cada momento torna-se então uma oportunidade de encontrar o Dharma.
Essas atividades não são momentos desperdiçados. Elas são a vida em
si, são a prática em si. Elas podem ser um momento de abertura do coração, de
despertar, se assim quisermos. A escolha é nossa. Somos nós que escolhemos
estar presentes, somos nós que escolhemos se esses momentos serão momentos de
despertar ou momentos insignificantes.
Brother Phap Hai
(em “Nothing To It: Ten Ways To Be At Home With Yourself”)
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