E vamos ao essencial. É o seguinte: a esperança da
felicidade nos separa desta (“como eu seria feliz se...”) e nos condena à
decepção, ao amargor, ao ressentimento, no que concerne ao passado, bem como à
angústia, no que concerne ao futuro. Inversamente, quem renunciasse por
completo a ser feliz por isso mesmo o seria, e só ele sem dúvida.
André Comte-Sponville
(em “O amor a solidão”)
Nenhum comentário:
Postar um comentário