domingo, 6 de agosto de 2017

Renunciar a ser feliz


E vamos ao essencial. É o seguinte: a esperança da felicidade nos separa desta (“como eu seria feliz se...”) e nos condena à decepção, ao amargor, ao ressentimento, no que concerne ao passado, bem como à angústia, no que concerne ao futuro. Inversamente, quem renunciasse por completo a ser feliz por isso mesmo o seria, e só ele sem dúvida.


André Comte-Sponville
(em “O amor a solidão”)



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