Não é surpresa nenhuma, portanto, que os cientistas tenham
identificado efeitos positivos da compaixão no cérebro. Quando ajudamos alguém
devido a uma preocupação genuína por seu bem-estar, nossos níveis de endorfina –
o hormônio associado à sensação de euforia – aumentam, causando o que conhecemos
como “o prazer de ajudar”.
A satisfação advinda de uma ação altruísta é efeito dela,
não seu objetivo. Esta é a pegadinha – feliz – da compaixão: quanto mais
ajudamos os outros, mais saímos ganhando.
O fato de ficarmos mais felizes quando estamos menos
preocupados com nossa própria felicidade é um paradoxo. Da sensação de inspiração
à paixão, nossas experiências mais profundas de felicidade surgem quando
transcendemos nossa estreita individualidade.
Thupten Jinpa
(em “Um Coração Sem
Medo”)
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