Trata-se de uma via de mão dupla: quando fazemos algo
bondoso a outra pessoa por compaixão, nos sentimos bem porque a bondade afirma
um traço fundamental da condição humana – a necessidade e a gratidão pelos
vínculos com outros seres humanos. A compaixão e a bondade também nos libertam
do confinamento sufocante aos nossos próprios interesses e nos levam a
sentir que fazemos parte de algo maior. Se em geral nos arrastamos pela existência
diária, cegos pelo egoísmo e pela ruminação, a compaixão nos tira os antolhos e
coloca nossa vida em perspectiva.
Thupten Jinpa
(em “Um Coração Sem Medo”)
(em “Um Coração Sem Medo”)
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