quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Na pessoa odiosa há também uma pessoa adorável


Logo, segundo Mestre Linji, não devemos odiar nem amar coisa alguma, pois estas duas atitudes nos mantêm presos ao corpo, às sensações e às percepções. Se amamos o sagrado e odiamos o comum, não somos livres. Só a compreensão da interdependência pode impedir-nos de correr em busca do amor e pra longe do ódio. Na pessoa odiosa há também uma pessoa adorável. E se soubermos como, o que é odioso se tornará adorável. E nessa pessoa adorável existe o que é odioso, e se não formos habilidosos o odioso acabará por predominar e a pessoa adorável não mais nos agradará.

Thich Nhat Hanh
(em “Nada Fazer, Não Ir a Lugar Algum”)

Nenhum comentário:

Postar um comentário