Os antigos mestres da linhagem Karmapa meditavam todos os dias sobre a
impermanência. Quando bebiam chá, diziam a si mesmos: “É grande fortuna eu poder beber minha xícara de chá hoje. Ninguém sabe se
isso me será concedido amanhã”. E todas as noites, antes de dormir, colocavam
sua xícara ao lado da cama com a boca para baixo, conscientes de que a morte poderia vir naquela noite. Ao despertar na manhã seguinte, desviravam a xícara e diziam: “Que sorte tenho
por poder viver mais um dia! Muitos morreram nessa noite. Preciso aproveitar
essa oportunidade e, sem hesitar, agir positivamente hoje”. Dessa maneira, praticavam a impermanência, a natureza mutável de todas as coisas.
Lama
Gendun Rinpoche
(em “Heart Advice of a Mahamudra Master”)
(em “Heart Advice of a Mahamudra Master”)
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