Nossos pensamentos e sentimentos fluem como um rio. Se
tentarmos interromper o fluxo de um rio, encontraremos a resistência da água. É
melhor fluir com ele, e depois conseguiremos guiá-lo pelos caminhos que
queremos que percorra. Não devemos tentar detê-lo.
Tenha em mente que o rio precisa fluir e que vamos
segui-lo. Precisamos estar conscientes de todos os pensamentos, sentimentos e
sensações que surgem em nós – da sua origem, duração e desaparecimento. Você
percebe? Agora a resistência começa a desaparecer. O rio das percepções ainda
está fluindo, porém não mais na escuridão. Ele flui agora na luz da
consciência. Manter esse sol sempre brilhando dentro de nós, iluminando cada
regato, cada seixo, cada curva do rio, é a prática da meditação.
Thich Nhat Hanh
(em “O Sol meu coração,
da atenção à contemplação intuitiva”)
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