Você tem uma identidade gerada por um carma e não uma identidade que carrega um carma. Quando o carma gera uma manifestação humana, ela dá-se conta de sua existência momentânea, portanto a percepção de um eu é fruto de uma operação e como tal transitória. Por isso podemos dizer que todos os agregados que formam um eu são vazios, vazios de uma existência inerente, per si, e assim, se realmente percebermos esta vacuidade de nosso eu todo o sofrimento se dissolve.
Monge Genshô
(em seu excelente blog "O Pico da Montanha é onde estão os meus pés")
Nenhum comentário:
Postar um comentário