A mente é um organismo em evolução,
não uma máquina que se liga e desliga apertando-se um interruptor. As forças
que prendem e limitam a mente, arremessando-a em estados de existências
insatisfatórios, são agentes impermanentes e transitórios. Quando nos aplicamos
na prática com persistência, eles não tem opção a não ser enfraquecer e
desaparecer. A ignorância e a síndrome do apego ao eu estiveram conosco desde
tempos imemoriais, e os instintos de apego, aversão, raiva, ciúme e outros
estão muito profundamente enraizados em nosso fluxo mental. Eliminá-los não é
tão simples quanto acender uma luz para espantar a escuridão de uma sala.
Quando praticamos constantemente, as forças das trevas serão solapadas e as
qualidades espirituais que as combatem e iluminam são fortalecidas e firmadas.
Dalai
Lama
(em “O Caminho Para a Iluminação)
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