domingo, 19 de maio de 2013

Prática disciplinada

A mente é um organismo em evolução, não uma máquina que se liga e desliga apertando-se um interruptor. As forças que prendem e limitam a mente, arremessando-a em estados de existências insatisfatórios, são agentes impermanentes e transitórios. Quando nos aplicamos na prática com persistência, eles não tem opção a não ser enfraquecer e desaparecer. A ignorância e a síndrome do apego ao eu estiveram conosco desde tempos imemoriais, e os instintos de apego, aversão, raiva, ciúme e outros estão muito profundamente enraizados em nosso fluxo mental. Eliminá-los não é tão simples quanto acender uma luz para espantar a escuridão de uma sala. Quando praticamos constantemente, as forças das trevas serão solapadas e as qualidades espirituais que as combatem e iluminam são fortalecidas e firmadas.

Dalai Lama
(em “O Caminho Para a Iluminação)

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