A crença de que a natureza humana é
essencialmente corrupta envenena com o pessimismo a nossa visão da existência,
nos fazendo duvidar do próprio fundamento da busca da felicidade, ou seja, do
potencial que cada ser humano tem para a perfeição. O desabrochar desse potencial é a própria realização espiritual. Não
se trata, portanto, de tentar purificar algo que é fundamentalmente mal – isso seria
tão sem sentido quanto a tentativa de embranquecer um pedaço de carvão – mas sim
de polir uma pepita de ouro até que seu brilho se revele.
Matthieu Ricard
(em “Felicidade – A Prática do Bem-Estar”)
(em “Felicidade – A Prática do Bem-Estar”)
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