sexta-feira, 18 de março de 2016

Compaixão e bondade amorosa





Mas por que deveríamos pensar no sofrimento das outras pessoas quando fazemos tudo o que é possível para evitar o nosso? Ao fazermos isso não estamos aumentando a nossa própria carga? O budismo nos ensina que não.

Quando ficamos absorvidos em nós mesmos, tornamo-nos vulneráveis, presas fáceis da confusão, impotência e ansiedade. Mas quando temos um sentimento poderoso de empatia pelo sofrimento dos outros, a nossa resignação impotente cede lugar à coragem, a depressão dá lugar ao amor, e a estreiteza da mente cede lugar à abertura para com todos que estão ao nosso redor.

A compaixão e a bondade amorosa são as maiores entre todas as emoções positivas, desenvolvê-las aumenta a nossa capacidade de oferecer alívio ao sofrimento dos outros ao mesmo tempo que reduz a importância dos nossos problemas.

Matthieu Ricard
(em “Felicidade – A Prática do Bem-Estar”)


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