Milarepa, o grande
meditador do século XI, é normalmente representado (como nesta figura) com a
mão direita em seu ouvido, como se estivesse tentando escutar algo. Isso porque
tudo surgia a Milarepa como uma espécie de conselho; tudo surgia como
ensinamento. Para meditadores habilidosos e bem treinados, ao invés de as
aparências parecerem inimigos, surgem na verdade como o oposto: como um amigo
ou um mestre. Ao invés de perturbá-lo, tudo surgia para beneficiá-lo e
apoiá-lo. Para meditadores habilidosos, tudo surge como bem-aventurança, tudo
surge como manifestação da vacuidade – a natureza última de todas as coisas – e
assim, os meditadores habilidosos não são obstruídos por problemas.
Lama Zopa Rinpoche
(em
“Transforming Problems into Happiness”)
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