quarta-feira, 8 de maio de 2019


Milarepa, o grande meditador do século XI, é normalmente representado (como nesta figura) com a mão direita em seu ouvido, como se estivesse tentando escutar algo. Isso porque tudo surgia a Milarepa como uma espécie de conselho; tudo surgia como ensinamento. Para meditadores habilidosos e bem treinados, ao invés de as aparências parecerem inimigos, surgem na verdade como o oposto: como um amigo ou um mestre. Ao invés de perturbá-lo, tudo surgia para beneficiá-lo e apoiá-lo. Para meditadores habilidosos, tudo surge como bem-aventurança, tudo surge como manifestação da vacuidade – a natureza última de todas as coisas – e assim, os meditadores habilidosos não são obstruídos por problemas.


Lama Zopa Rinpoche
(em “Transforming Problems into Happiness”)

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