Enxergou como incontáveis seres passavam por incontáveis
nascimentos e mortes. Viu que estes nascimentos e mortes não passavam de
aparências, não eram a realidade verdadeira, assim como milhões de ondas se
elevam e se dissipam incessantemente sobre a superfície do mar, enquanto o mar,
em si mesmo, está além do nascimento e da morte. Se as ondas compreendessem que
sua essência é a água, poderiam transcender ao nascimento e morte, alcançando a
verdadeira paz interior, sobrepujando todo medo. Esta realização capacitou
Gautama a transcender a teia do nascimento e morte, e ele sorriu.
Thich Nhat Hanh
(em “Velho Caminho, Nuvens Brancas – Seguindo as Pegadas do Buda”)
(em “Velho Caminho, Nuvens Brancas – Seguindo as Pegadas do Buda”)
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