quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Livre, tão livre! (Poema de Ryokan)




Abandonei os estudo em minha juventude
e desejei tornar-me santo.

Vivendo de forma austera como um monge mendicante,
vaguei aqui e ali durante muitas primaveras.

Por fim regressei à minha terra
e instalei-me ao sopé de uma grande montanha íngreme.

Vivo agora em paz numa pequena cabana
escutando a canção dos pássaros.
E as nuvens são as minhas melhores vizinhas.

Um pouco abaixo há um riacho de águas cristalinas, onde refresco meu corpo e minha mente;
Acima, imponentes pinheiros e carvalhos me fornecem sombra e lenha.

Livre, tão livre, todos os dias!

Não quero jamais sair daqui!
  

Ryokan



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