Não há espaço entre eu e o outro.
Não há eu e não
há outro.
Há só... Tudo.
E Tudo é Um.
Fundamentalmente o que faço a outro não atinge a mim.
Pois não há eu e
não há outro.
Há apenas fazer e não fazer
Há apenas fazer e não fazer
e as
consequências do fazer.
Não há separação
Não há dois
Somente nas aparências há essa incrível brincadeira
ilusória.
As minhas ações não refletem nos outros
Não há outros.
Há o que é indefinível, indescritível e indivisível
E que não cabe em qualquer classificação.
Nos aprisionamos às aparências
por não crer na realidade que há por trás delas.
(escrito entre 12 e 13 de abril durante o Retiro “Alegria de Viver”promovido pelo Grupo de Meditação Tegar do Rio de Janeiro – inspirado nos ensinamentos de Yongey Mingyur Rinpoche)
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