quinta-feira, 17 de abril de 2014

Não há eu e não há outro

Não há espaço entre eu e o outro.
Não há eu e não há outro.
Há só... Tudo.
E Tudo é Um.

Fundamentalmente o que faço a outro não atinge a mim.
Pois não há eu e não há outro.
Há apenas fazer e não fazer
            e as consequências do fazer.

Não há separação
Não há dois
Somente nas aparências há essa incrível brincadeira ilusória.

As minhas ações não refletem nos outros
Não há outros.
Há o que é indefinível, indescritível e indivisível
E que não cabe em qualquer classificação.

Nos aprisionamos às aparências
por não crer na realidade que há por trás delas.


(escrito entre 12 e 13 de abril durante o Retiro “Alegria de Viver”promovido pelo Grupo de Meditação Tegar do Rio de Janeiro – inspirado nos ensinamentos de Yongey Mingyur Rinpoche) 

Nenhum comentário:

Postar um comentário