sexta-feira, 18 de abril de 2014

Não há algo que eu não seja

Nesse momento nasço, morro, vivo.
Nesse momento existo e não existo
                        como penso existir.

Sou a gula, sou a fome
Não há algo que eu não seja.

Não há eu, não há.
Tudo apenas é.


Abrir os olhos e ver
o mundo como é
                        e que não pode ser expressado.

Pedras, árvores e rios
O firmamento, as galáxias

Sou tudo e tudo é eu.

Mas não há eu e não há tudo
Há apenas
                        o que não pode ser descrito.
  
  

(escrito entre 12 e 13 de abril durante o Retiro “Alegria de Viver”promovido pelo Grupo de Meditação Tegar do Rio de Janeiro – inspirado nos ensinamentos de Yongey Mingyur Rinpoche) 

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