Nesse momento nasço, morro, vivo.
Nesse momento existo e não existo
como
penso existir.
Sou a gula, sou a fome
Não há algo que eu não seja.
Não há eu, não há.
Tudo apenas é.
Abrir os olhos e ver
o mundo como é
e
que não pode ser expressado.
Pedras, árvores e rios
O firmamento, as galáxias
Sou tudo e tudo é eu.
Mas não há eu e não há tudo
Há apenas
o
que não pode ser descrito.
(escrito entre 12 e 13 de abril durante o Retiro “Alegria
de Viver”promovido pelo Grupo de Meditação Tegar do Rio de Janeiro – inspirado nos
ensinamentos de Yongey Mingyur Rinpoche)
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