Nós realmente não vivemos, mas estamos sendo vividos. Não há nada em
qualquer lugar a não ser um Eu universal e impessoal, e nenhum objeto em
qualquer lugar tem existência independente desse Eu. Uma vez que haja uma clara
apreensão de que o ser humano individual é uma parte inseparável da totalidade
da manifestação fenomênica e que ele não pode se retirar da totalidade como uma
entidade independente e autônoma, o homem naturalmente deixa de ter intenções
pessoais. Quando ele está convencido de que viver é uma espécie de sonho em que
não pode ter nenhum controle efetivo sobre suas circunstâncias ou sobre suas
ações, todas as suas tensões cessam e uma sensação de liberdade total se
instala. Ele então aceita de boa vontade e livremente tudo o que surge em seu
caminho dentro da totalidade de funcionamento que esta vida de sonho é.
Ramesh
Balsekar
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