O Buda desperta para um
modo de ser sem centro ou fronteira. Ele não encontra eu ou outro
independentes, nem mundo externo nem interno, nem centro nem periferia, nem união
nem separação, nem mente nem matéria individualizadas. Apesar de o corpo e a
mente aparecerem e nós os experenciarmos, eles não têm limites, não têm
fronteiras. E, se é assim, onde poderia o eu residir? Onde começamos e onde
termina o mundo?
Elizabeth Mattis-Namgyel
(em “O Poder de Uma
Pergunta Aberta”)
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