terça-feira, 15 de janeiro de 2019


O Buda desperta para um modo de ser sem centro ou fronteira. Ele não encontra eu ou outro independentes, nem mundo externo nem interno, nem centro nem periferia, nem união nem separação, nem mente nem matéria individualizadas. Apesar de o corpo e a mente aparecerem e nós os experenciarmos, eles não têm limites, não têm fronteiras. E, se é assim, onde poderia o eu residir? Onde começamos e onde termina o mundo?


Elizabeth Mattis-Namgyel
(em “O Poder de Uma Pergunta Aberta”)

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