O primeiro passo para a verdade em si é talvez enxergar sem
julgar tudo o que nos habita: os fantasmas, as fantasias, os medos, os demônios, as lembranças, os traumas. Parar de temer todo
esse amontoado passional, para colher tudo isso como uma expressão da vida.
Mais nos julgamos, mais nos condenamos, mais matamos as forças que poderiam nos
levar ao progresso e ao amor puro. Se pela manhã vestimos uma roupa e encenamos
um personagem, se mentimos em permanência, nos privamos do contato com a
realidade, que é um apoio fabuloso mesmo se trágica, e que nos possibilita
avançar.
Alexandre Jollien
(filósofo francês)
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