Uma das primeiras percepções espirituais que o Buda partilhou
com seus discípulos foi a verdade da impermanência. Ele nos lembra de que a dor
de perder o que temos, de não encontrar o que desejamos e de receber o que não
queríamos são parte do que significa estar vivo. E nossa felicidade reside não
em evitar a dor e o sofrimento, mas em não deixar que não perturbem nosso equilíbrio
essencial – a calma de permitir, pelo menos naquele momento, que as coisas
sejam como são. Quanto mais cedo fazemos as pazes com ela, mais cedo paramos de
reagir e começamos a viver com compaixão por nós mesmos e pelos outros.
Thupten Jinpa
(em “Um Coração Sem
Medo”)
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