Transformar a compaixão no princípio fundamental que
governa todos os aspectos da nossa vida – da forma como vemos a nós mesmos,
educamos nossos filhos e interagimos com os outros ao modo como nos envolvemos
com o mundo ao redor. Quando deixada sem
treinamento, nossa experiência de compaixão tende a ser reativa: ela surge
apenas como resposta ao sofrimento ou à necessidade de alguém que amamos. No
caso de um estranho ou de um animal, é preciso mais para provocar compaixão em
nós. No entanto, por meio desse treinamento podemos tornar a compaixão nossa
postura básica, a perspectiva através da qual percebemos nós mesmos e o
ambiente à nossa volta, e passar a nos relacionar com o mundo a partir dessa
visão.
Thupten Jinpa
(em “Um Coração Sem
Medo”)
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