Do ponto de vista da verdade absoluta, nem a felicidade e
nem o sofrimento têm existência real. Ambos pertencem à verdade relativa,
percebida pela mente que permanece presa pelos grilhões da confusão. Aquele que
compreende a verdadeira natureza das coisas é como um navegador que aporta em
uma ilha feita de ouro puro: mesmo que procure seixos comuns, não irá
encontrá-los. Dilgo Khyentse Rinpoche nos explica:
“Como as nuvens que se formam no céu,
ficam algum tempo e depois se dissolvem no vazio do espaço, os pensamentos
ilusórios aparecem, duram um momento e depois desaparecem na vacuidade da
mente. De fato, nada realmente aconteceu.”
Matthieu Ricard
(em “Felicidade – A Prática do Bem-Estar)
(em “Felicidade – A Prática do Bem-Estar)
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