segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Uma ilha de ouro puro




Do ponto de vista da verdade absoluta, nem a felicidade e nem o sofrimento têm existência real. Ambos pertencem à verdade relativa, percebida pela mente que permanece presa pelos grilhões da confusão. Aquele que compreende a verdadeira natureza das coisas é como um navegador que aporta em uma ilha feita de ouro puro: mesmo que procure seixos comuns, não irá encontrá-los. Dilgo Khyentse Rinpoche nos explica:

“Como as nuvens que se formam no céu, ficam algum tempo e depois se dissolvem no vazio do espaço, os pensamentos ilusórios aparecem, duram um momento e depois desaparecem na vacuidade da mente. De fato, nada realmente aconteceu.”



Matthieu Ricard
(em “Felicidade – A Prática do Bem-Estar)


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