quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Brincar de Deus




Queremos brincar de Deus, dizer a Deus o que fazer e como criar o universo perfeito. Gostaríamos que não houvesse mosquitos, nem morte, nem gripe, nenhum caso de câncer, as estações e suas mudanças, que não houvesse morte. Queremos que tudo esteja no lugar certo. Ao pensar desta forma, esquecemos a perfeição que é evidente a cada momento. Estamos vivendo no passado, no futuro, em meio a pensamentos. O agora é sempre livre de sofrimento, de problemas e separação. É sempre livre de ego. No agora não existe ego. O ego não consegue viver no agora.

Se achamos que há um problema com o mundo, nós temos um problema! Mas nós não somos o problema, somos a liberdade. O mundo se parece com o que criamos com os nossos pontos de vista. É por esta razão que manter nossa mente no problema apenas o faz perpetuar-se. Você tem que romper a hipnose do problema, que é o objeto, e se voltar para o Self (Essência). O Self irá lidar com o problema da maneira mais adequada. Renda-se ao Self.


Francis Lucille
(em “The Perfume of Silence”)



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