“Deciframos erradamente o mundo e dizemos que ele nos engana”,
escreveu Rabindranath Tagore. Tomamos como permanente o efêmero e consideramos
felicidade o que não passa de fonte de sofrimento: o desejo de riqueza, de
poder, de fama, de prazeres obsessivos. Segundo Chamfort, “o prazer pode se
apoiar na ilusão, mas a felicidade repousa sobre a verdade”.
O mundo da ignorância e do sofrimento – chamado em sânscrito
de samsara – não é uma condição fundamental da existência, mas um universo
mental, baseado na nossa concepção errônea da realidade.
Matthieu Ricard
(em “Felicidade – A Prática do Bem-Estar”)
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