Apenas a compaixão não é suficiente, as pessoas precisam de um auxílio efetivo. Enquanto suas mente continuarem aprisionadas pelo apego, oferecer comida, roupas, dinheiro ou simplesmente afeto, lhes trará somente uma alegria limitada e temporária. Precisamos encontrar um meio de de libertá-las completamente do sofrimento. E isso só pode ser feito se colocarmos em prática os ensinamentos de Buda.
A verdadeira compaixão é dirigida
imparcialmente a todos os seres, sem qualquer distinção entre os que são amigos
e os que são inimigos. Tendo essa compaixão em mente, devemos fazer com que até
mesmo o mais simples gesto - como oferecer uma flor ou o entoar um mantra –
seja realizado com o desejo de que todos os seres vivos, sem distinções, sejam beneficiados.
Os grandes mestres do passado
consideravam o reconhecimento da impermanência e a prática da compaixão como o
mais precioso entre todos os ensinamentos. Incansavelmente eles cultivaram o
amor, a compaixão, a alegria e a equanimidade – os Quatro Pensamentos
Incomensuráveis – que são a fonte de onde surge a habilidade em auxiliar aos
outros.
Dilgo Khyentse Rinpoche
(citado por Matthieu Ricard em “On The Path of Enlightenment: Heart Advices from The Great Tibetan Masters”)
(citado por Matthieu Ricard em “On The Path of Enlightenment: Heart Advices from The Great Tibetan Masters”)
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