quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Nunca olhamos para a lua?



Será que estamos tão presos na nossa rede de problemas, nos nossos próprios desejos, nos nossos impulsos de prazer e dor, que nunca olhamos para a lua? 
Olhe para ela.
Olhe com tudo – com seus olhos, ouvidos, nariz. 
Olhe.
Se você puder fazer isso, aquela árvore, aquela folhinha na grama, aquele arbusto, você estará vendo pela primeira vez. Então você poderá ver seu professor, sua mãe, seu pai, seu irmão e irmã pela primeira vez.
Existe um sentimento extraordinário nisso: a maravilha, o estranhamento, o milagre de uma manhã que nunca aconteceu antes, que nunca acontecerá depois.


Jiddu Krishnamurti
(em “A Arte de Aprender”)

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