A água é submissa, mas tudo conquista.
A água extingue o fogo ou, diante de uma provável derrota, escapa como vapor e
se refaz. A água carrega a terra macia, ou quando se defronta com rochedos,
procura um caminho ao redor. A água corrói o ferro até que ele se desintegra em
poeira; satura tanto a atmosfera que leva à morte o vento. A água dá lugar aos
obstáculos com aparente humildade, pois nenhuma força pode impedi-la de seguir
seu curso traçado até o mar. A água conquista pela submissão; jamais ataca, mas
sempre ganha a última batalha.
Nan Yeo (mestre taoísta)
(em “Tao Cheng”, citado por John Blofeld)
Essas virtudes da água são a do homem
zen perfeito, cuja vida se caracteriza pela liberdade, espontaneidade,
humildade e força interior, além da capacidade de adaptar-se às circunstâncias
mutáveis sem tensão ou ansiedade.
Philip Kapleau
(em “Os Três Pilares do Zen”)
(em “Os Três Pilares do Zen”)
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