Quando vier algum sofrimento, um praticante do Caminho deveria pensar consigo: “Durante inumeráveis vidas abandonei a raiz e persegui os galhos, sendo escravo de incontáveis emoções e dando origem a muitos rancores e ódios. Os danos que causei foram ilimitados. Apesar de não errar agora, esse sofrimento é algo que vem de vidas anteriores – o resultado de minhas más ações enfim amadureceram. Esse sofrimento não me foi imposto por qualquer deus ou por seres humanos”.
Deves suportar pacientemente os
sofrimentos, sem iras e nem queixas. O sutra diz: “Encontrando o sofrimento,
ainda assim não se abala. Por quê? Porque ele é consciente de sua origem básica”. Quando agir assim em relação ao
sofrimento, estarás de acordo com a realidade interna, e mesmo experimentando dores,
avançarás no Caminho.
Bodhidharma
(em “La Aurora del Zen”)
(em “La Aurora del Zen”)
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