Aqueles que entendem a realidade não
vêem diferença alguma entre nascimento-e-morte e o Nirvana, ou entre o
ordinário e o santo. Objetos e conhecimentos não são dois: a verdade eterna e
os fenômenos fundem-se num só. O real e o convencional são vistos como iguais;
sujeira e pureza são um só. Os budas e os seres sensíveis são fundamentalmente
iguais e unos.
O Grande Caminho é fundamentalmente
onipresente, perfeitamente puro e basicamente existente: não se chega a ele
através das causas. É como o sol oculto pelas nuvens; quando as nuvens se vão,
o sol aparece em seu esplendor. De que serve então mais estudos e opiniões? Por
que tanto apego às palavras escritas e faladas, e com isso retornar ao caminho
cármico de nascimento-e-morte?
Gunabhadra (Mestre Chan)
(em “La Aurora del Zen”)
Nenhum comentário:
Postar um comentário