domingo, 30 de outubro de 2016

Não sendo nada, eu sou tudo





Não sendo nada, eu sou tudo. Tudo sou eu, tudo é meu. Eu aceito o que ocorre. Por ser o próprio mundo, eu não tenho medo do mundo. Sendo tudo, do que eu haveria de ter medo? A água não tem medo da água, nem o fogo teme o fogo. Da mesma maneira, não sou algo que possa experimentar medo ou sentir-se em perigo. Eu não tenho forma, não tenho nome. É o apego a uma forma e a um nome que provoca o medo. Eu não estou apegado a nada. Não sou nada, e o nada não sente medo. Ao contrário, tudo mais é que teme o Nada, pois quando reconhecem o Nada, tornam-se nada também.


Nisargadatta Maharaj
(em “I Am That”)


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