quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Escolhas





Então, comecei a olhar para a própria ansiedade e ver que o problema não era o meu trabalho, mas os pensamentos que estava tendo sobre ele. Procurar por essa ‘luz no fim do túnel’ era nada mais que do que o outro lado do medo – a esperança de que uma mudança de circunstâncias me resgatasse do pânico. Aos poucos, comecei a perceber que a esperança e o medo também não eram nada mais do que ideias flutuando pela minha mente. Realmente não tinham nada a ver com o trabalho em si.

Essa mudança de perspectiva fez toda a diferença. Quando me sinto ansioso ou com medo, consigo olhar para esses impulsos e ver que tenho uma escolha. Posso me entregar a eles ou posso observá-los. E se escolher observá-los, eu aprendo mais sobre mim, e sobre o poder que tenho de decidir como vou responder aos acontecimentos na minha vida.



(depoimento de uma aluno Yongey Mingyur Rinpoche, em “Alegre Sabedoria”)


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