Então, comecei a olhar para a própria ansiedade e ver que o
problema não era o meu trabalho, mas os pensamentos que estava tendo sobre ele. Procurar por essa ‘luz no fim
do túnel’ era nada mais que do que o outro lado do medo – a esperança de que
uma mudança de circunstâncias me resgatasse do pânico. Aos poucos, comecei a
perceber que a esperança e o medo também não eram nada mais do que ideias
flutuando pela minha mente. Realmente não tinham nada a ver com o trabalho em
si.
Essa mudança de perspectiva fez toda a diferença. Quando me
sinto ansioso ou com medo, consigo olhar para esses impulsos e ver que tenho uma
escolha. Posso me entregar a eles ou posso observá-los. E se escolher
observá-los, eu aprendo mais sobre mim, e sobre o poder que tenho de decidir
como vou responder aos acontecimentos na minha vida.
(depoimento de uma aluno
Yongey Mingyur Rinpoche, em “Alegre Sabedoria”)
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