A mente é a origem do universo, a
origem do sol, é o meio pelo qual os seres humanos fazem todas as coisas em
suas vidas. Ela é a onisciente e onipotente criadora de tudo o que existe. A
mente transcende todos os conceitos.
A mente não possui cor, forma, lugar,
início ou fim. Não pode ser definida. Não pode ser dividida, não pode ser
absorvida e não pode ser destruída. Ela transcende o tempo, transcende o
espaço, transcende tudo.
Existe a mente fundamental, que desde
o início é absolutamente límpida, sem nódoas. E há a mente discriminadora, a
que nos faz atravessar incontáveis vezes o ciclo do nascimento e da morte. A
mente discriminadora não percebe a existência da mente fundamental, pois crê
que as ilusões e os fenômenos em constante mudança são a essência de tudo.
Falamos em dois tipos de mente a fim de explicá-las, mas em realidade elas não
são separadas.
A mente é sempre completa, e
resplandecente como o sol. A mente nunca é obscurecida por nada – ela é sempre
real. Internamente e externamente suas possibilidades são ilimitadas. Não há
nada nem ninguém que possa expulsá-la ou destruí-la. Não importa o quão
poderoso é o espírito, não importa o quão grande é um Buda, nem um e nem outro
podem destruir a sua mente fundamental. Embora o sol seja extremamente
brilhante e o universo inconcebivelmente vasto, eles não são maiores do que a
luz e o alcance de sua mente.
Todos os reinos do universo estão
ligados entre si numa só mente fundamental. Tudo o que existe compartilha o
mesmo corpo, a mesma vida ao mesmo tempo.
Daehaeng
Sunim
(em
“No River to Cross – Trusting The Enlightenment That’s Always Right Here”)
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