sexta-feira, 2 de maio de 2014

Eterno, sem manchas, precioso

Tudo no universo, os reinos visíveis e invisíveis, estão conectados e se relacionam como um só. Nada existe separado de tudo o mais: a mente de todos os Budas é sua própria mente, e o Dharma de todos os budas é a sua própria vida diária.

Quando o “eu” - a obscurecida ilusão do self - é completamente abandonada, surge algo que é eterno. É a natureza de Buda, o self eterno que nunca nasceu e jamais morrerá. É o self sem manchas e que transcende todo  sofrimento. É o self precioso e bem-aventurado além de qualquer comparação, que jamais surge ou desaparece, que nunca aumenta ou diminui, e nunca é sujo ou limpo. Mas as pessoas comuns não são capazes de perceber esse self eterno porque não conseguem fugir da prisão de seus próprios conceitos.

Daehaeng Sunim
(em “No River to Cross”)

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