A Impermanência é consequência direta da vacuidade (śūnyatā):
Porque os fenômenos não têm essência fixa, eles estão em constante surgimento e cessação;
Mas esse fluxo não é caótico — é a dança da interdependência, da natureza búdica em movimento.
Dōgen rejeita o pensamento de que “algo está se perdendo”. Em vez disso, cada coisa surge e desaparece completamente, sem deixar restos ou faltar algo.
“O momento presente é completo. O passado já realizado é completo. O futuro que ainda não veio é completo.”
Não há “algo que muda”. Só há mudança.
E essa mudança é plena — é zazen, é dharma, é vida.
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